Logo após o
anúncio, fiéis católicos se reuniram nas escadarias da Catedral de Buenos Aires
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Correio do Brasil / BBC Brasil
A catedral fica a poucos passos da sede da Presidência da República, a Casa Rosada, e em frente à Praça de Maio, símbolo dos protestos em defesa dos direitos humanos e contra os crimes da ditadura, com a qual o agora papa Francisco foi acusado de colaboração por um jornalista local. Nas ruas, a euforia durou poucos minutos. O clima ainda era de surpresa e, ao mesmo tempo, de orgulho com o nome de um papa argentino. “Temos rainha (princesa Máxima, mulher do príncipe herdeiro da Holanda), temos Messi e agora o papa”, disse a comerciante Maribel Cortinez, de 36 anos.
- Ele nos acolheu, nos abraçou e se emocionou com cada um de nós quando perdemos nossos filhos naquela tragédia de Cromañon – disse, na quarta-feira, o pai de uma das vítimas do incêndio em uma discoteca que deixou dezenas de mortos em 2004, em Buenos Aires. Nas principais emissoras de rádio e de televisão do país, como os canais TN e C5N, comentaristas destacavam a “austeridade” de Bergoglio, que costumava viajar de metrô e de trem na capital argentina, e suas homilias criticando a exclusão social e a corrupção nos governos. “Um povo que não cuida de suas crianças e de seus idosos é um povo em decadência”, disse ele em uma missa.
Casamento gay
Suas declarações polêmicas incluíram a
condenação publica ao então projeto do casamento entre pessoas do mesmo sexo,
aprovado em 2010 no país, transformando a Argentina no primeiro país da região a
adotar a medida. “Não sejamos ingênuos, não se trata de simples luta política,
mas a pretensão destrutiva ao plano de Deus, o de um homem e uma mulher
crescerem e se multiplicarem”, afirmou.”
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