Verba federal sustentou milagre de Eduardo
Do Brasil 247 -18 de Março de 2013 às 05:02
Nos últimos anos, Pernambuco foi beneficiário
principalmente da valorização do salário mínimo, de programas federais
de transferência de renda, como o Bolsa Família, e de investimentos no
Estado por meio do PAC, criado pelo ex-presidente Lula; o resultado foi
um PIB estadual que registrou crescimento maior que do Brasil e do
Nordeste; ao gerir bem o apoio que recebeu, Eduardo Campos (PSB) pode
agora usar a economia como trunfo eleitoral
A receita desse milagre, como mostra reportagem deste domingo do jornal O Estado de S.Paulo, tem origens variadas. Uma delas é a sustentação do governo federal, por meio de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, além da valorização do salário mínimo, que também beneficiou o Estado nesses últimos anos. A arrecadação estadual cresceu de R$ 9,3 bilhões, em 2006, para R$ 25 bilhões em 2012.
Outro grande benefício veio dos investimentos no Estado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado pelo ex-presidente Lula. A verba com esta destinação alcançou R$ 2,2 bilhões no ano passado. E nos últimos dois anos, a Petrobras investiu em Pernambuco, onde constrói a Refinaria Abreu e Lima, no complexo de Suape, nada menos que R$ 24,8 milhões. O empreendimento, além disso, tem gerado milhares de empregos.
Outros investimentos vêm da iniciativa privada, da concessão de incentivos fiscais, da contratação de empréstimos para bancar projetos e da facilitação de políticas para atrair empresários, como a concessão de terrenos. A chegada da Fábrica da Fiat ao Estado gerará investimentos de R$ 6 bilhões. A agenda de Campos, agora intensificada diante do interesse em se candidatar a presidente, tem atendido com frequência o empresariado.
Em eventos recentes, ele vem destacando o êxito da economia pernambucana. Num seminário promovido pela revista Carta Capital em fevereiro, no Recife, o governador mencionou a importância da capacidade de investimento do setor público. Segundo ele, em sua gestão, o Estado aumentou essa capacidade em quatro vezes.
"Isso só foi graças à eficiência da gestão, o melhoramento da máquina, uma repactuação com os repasses do ICMS para que fossem mais recursos para os municípios de menor IDH", afirmou. Segundo ele, "é preciso que o Brasil dê sua contribuição para desenvolver o Nordeste da mesma forma que o Nordeste deu sua contribuição ao desenvolvimento do país".
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