Vitória histórica do brasileiro Roberto Azevêdo na Organização Mundial do Comércio, o mais importante organismo multilateral do planeta, mereceu, na maior revista semanal do País, uma nota de rodapé na seção de datas; com esse comportamento, semelhante ao do blogueiro Reinaldo Azevedo, que passou a considerar a OMC irrelevante após a vitória de um brasileiro, a revista dá razão aos que a apontam como instrumento de torcida contra o País
Imagine-se o muxoxo dos editores da revista Veja quando
o brasileiro Roberto Azevêdo foi anunciado como o novo diretor-geral da
Organização Mundial do Comércio, na última terça-feira – tempo
suficiente para que a revista, se quisesse, produzisse um alentado
perfil sobre o diplomata brasileiro que foi mais longe em toda a
história do Itamaraty. "Bobagem", deve ter dito o diretor de redação,
Eurípedes Alcântara, ecoando o posicionamento do blogueiro Reinaldo
Azevedo, que passou a tratar a OMC como irrelevante depois que um
brasileiro chegou a seu comando – se tivesse perdido, claro, seria mais
um exemplo da incompetência da diplomacia petista.
A escolha editorial de Veja,
maior revista semanal do Brasil, não poderia ser mais explícita.
Azevêdo mereceu uma mísera nota de rodapé na seção de Datas da revista –
aquela reservada a obituários. Mas não foi qualquer nota. Foi a última,
menos importante do que as mortes de Ray Harryhausen (alguém conhece?),
um mestre dos efeitos especiais, do estilista Otavio Missoni e do
campeão olímpico de vela Andrew Simpson, outro ilustre desconhecido.
A
vitória do brasileiro também mereceu menos destaque do que a
aposentadoria do técnico de futebol inglês Alex Ferguson, do Manchester
United.
Foi assim, com a sutileza habitual, que Veja transmitiu
seu recado. A OMC, maior organismo multilateral do mundo, decerto não
tem a menor a importância. Mas mesmo que tenha, não merece ter no seu
comando um brasileiro, uma vez que o Brasil, como diz a imprensa
internacional, não é nenhum campeão do livre comércio.
É por essas e outras que Veja faz por merecer o apelido InVeja
e é sempre apontada como uma instrumento de combate aos interesses
nacionais e como um veículo que torce contra o sucesso do País.
Um comentário:
aveja nao é so invejosa. A veja é uma revista partidaria americana, sua funçao é tomar as dores dos EUA, para os EUA, pelos EUA, foi para isso que eles investiram na revista, Nao esperem que ela abrace o governo de Dilma porque isso nao vai acontecer. a nao ser que Dilma faça o mesmo que FHC traia o Brasil, entregue a petrobras para se chamar petrobrax para os americanos, aumente os juros a taxa selic desempregue, acabe com o resto da educaçao e da saude do país. ai sim a veja vai ficar de braços dados com o governo e nunca mais voce vai ouvir uma plavras contra o governo, como ja disse aconteceu com FHC.
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