11/05/2014
Nióbio entregue
Aécio e a Codemig
Palácio da Liberdade e os milionários
Disputa entre família Neves fortuna duvidosa
Origem da fortuna…
Investidores
não identificáveis?
Principalmente as Forças Armadas veem promovendo gestões para federalizar, a exemplo da Petrobras, a exploração de Nióbio.
O assunto “Nióbio” é amplo, não tendo como esgotá-lo em apenas uma matéria, desta forma Novojornal publicará uma série de reportagens ouvindo as diversas áreas envolvidas no tema.
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O Nióbio, riqueza que poderia significar a redenção da economia mineira e
nacional, foi entregue, através de operação bilionária e ilegal, a
empresa estatal japonesa, Japan Oil, Gas and Metals National
Corporation, em parceria com um fundo de investimento coreano que
representa os interesses da China. Este é o final de um ruidoso conflito
instalado no centro do Poder de Minas Gerais que vem sendo, nos últimos
dois anos, de maneira omissa e silenciosa, testemunhado pelo governador
Antônio Anastásia.
Aécio e a Codemig
Desde 2002 o então governador e atual senador Aécio Neves entregou a
condução das principais decisões e atividades econômicas do Estado de
Minas a Oswaldo Borges da Costa, que assumiu a função estratégica de
presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
(CODEMIG). Criou um governo paralelo, onde as principais decisões sobre
obras e investimentos das estatais CEMIG, COPASA, DER/MG, DEOP e das
autarquias de MG ficaram a cargo de “Oswaldinho”.
Palácio da Liberdade e os milionários
Para sede da CODEMIG, caminharam nos últimos 10 anos investidores
internacionais que tinham interesse no Estado. O Palácio da Liberdade
transformou-se apenas em cartão postal e símbolo de marketing
publicitário de milionárias campanhas veiculadas na mídia. Por trás
deste cenário artificial operou um esquema de corrupção, que contou com a
cumplicidade até mesmo da Procuradoria Geral de Justiça, que impedia a
atuação do Ministério Público Estadual.
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Disputa entre família Neves fortuna duvidosa
Foi necessária esta longa introdução, uma vez que à imprensa mineira
jamais foi permitido tocar neste assunto para que se entenda o que
agora, uma década depois, está ocorrendo.
Após a morte do banqueiro Gilberto Faria, casado em segunda núpcias com
Inês Maria, mãe de Aécio, iniciou uma disputa entre a família Faria e a
mãe de Aécio, sob a divisão do patrimônio deixado. Oswaldo Borges da
Costa, casado com uma das herdeiras de Gilberto Faria, passou a comandar
inclusive judicialmente esta disputa.
Diante deste quadro beligerante, as relações entre Aécio Neves e Oswaldo
Borges da Costa acabaram, o que seria natural, pois Aécio fatalmente
ficaria solidário com sua mãe. Mais entre Aécio Neves e Oswaldo Borges
da Costa é público que existia muito mais, desta forma deu-se início a
divisão do que avaliam ser uma fortuna incalculável.
Origem da fortuna…
No meio desta divisão estaria “a renda” conseguida e a conseguir através
da diferença entre a venda subfaturada e o valor real no exterior do
Nióbio. Peça chave neste esquema, a CBMM pertencente ao Grupo Moreira
Salles, que sem qualquer licitação ou custo renovou o contrato de
arrendamento para exploração da mina de Nióbio de Araxá pertencente ao
Governo de Minas Gerais por mais 30 anos.
Investidores
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Meses depois venderia parte de seu capital a um fundo Coreano, que representa investidores
, não identificáveis.
Para se ter idéia do que significou, em matéria de ganho, a renovação para Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que tem com atividade exclusiva a exploração da mina de Nióbio de Araxá – sem a mina cessa sua atividade – depois da renovação a empresa vendeu 15% de suas ações por R$ 2 bilhões, ou seja, levando em conta apenas o valor de suas ações a empresa valeria hoje R$ 28 bilhões, R$ 4 bilhões a menos que o Estado de Minas Gerais arrecada através de todos os impostos e taxas em um ano. Mas esta operação já havia causado desconfiança principalmente nas forças nacionalistas que acompanhavam de perto a movimentação.
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Para se ter idéia do que significou, em matéria de ganho, a renovação para Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que tem com atividade exclusiva a exploração da mina de Nióbio de Araxá – sem a mina cessa sua atividade – depois da renovação a empresa vendeu 15% de suas ações por R$ 2 bilhões, ou seja, levando em conta apenas o valor de suas ações a empresa valeria hoje R$ 28 bilhões, R$ 4 bilhões a menos que o Estado de Minas Gerais arrecada através de todos os impostos e taxas em um ano. Mas esta operação já havia causado desconfiança principalmente nas forças nacionalistas que acompanhavam de perto a movimentação.
Acrescentando: “Circula por aí versão segundo a qual só as
jazidas de nióbio dos “Seis Lagos” valem em torno de 1 trilhão de
dólares. Necessário esclarecer que por sua localização e facilidade de
exploração a jazida de Araxá vale muito mais que a “Seis Lagos”.
CADE – Ministério da Justiça omisso, favorece as classes internacionais
Evidente que o Ministério Público mineiro já está investigando esta
renovação do arrendamento celebrado pela CODEMIG, porém, ela nada
significa perto do crime praticado contra a soberania nacional que foi a
venda de parte das ações da CBMM, dando poder de veto a uma empresa
estatal japonesa. Foi uma operação cheia de irregularidades com a
questionável participação de órgãos que deveriam fiscalizar este tipo
de operação como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE),
subordinado ao Ministério da Justiça.
A operação foi aprovada em prazo recorde e com base em um parecer de folha única, que desrespeitou toda legislação existente no País. A menor das irregularidades cometidas foi conceder “Confidencialidade” aos termos da operação aprovada. Foi desrespeitada a determinação legal para que não ocorra a cassação da autorização da sociedade estrangeira funcionar no País; esta deverá tornar público todos os seus dados econômicos, societários e administrativos, inclusive de suas sucursais (art. 1.140, CC).
A operação foi aprovada em prazo recorde e com base em um parecer de folha única, que desrespeitou toda legislação existente no País. A menor das irregularidades cometidas foi conceder “Confidencialidade” aos termos da operação aprovada. Foi desrespeitada a determinação legal para que não ocorra a cassação da autorização da sociedade estrangeira funcionar no País; esta deverá tornar público todos os seus dados econômicos, societários e administrativos, inclusive de suas sucursais (art. 1.140, CC).
Sociedades estrangeiras funcionando no território brasileiro contrárias a ordem pública do Brasil
E mais, conforme constante do artigo 1.134 do Código Civil, se faz
necessária para que a sociedade estrangeira possa funcionar no
território brasileiro prévio exame da legitimidade de sua constituição
no exterior e a verificação de que suas atividades não sejam contrárias
a ordem pública no Brasil.
O Poder Executivo poderá, ou não, conceder a autorização para uma sociedade estrangeira funcionar no Brasil, estabelecendo condições que considerar convenientes à defesa dos interesses nacionais (art. 1.135, CC). Segundo a assessoria de imprensa do CADE, na tramitação da analise foi-se observado o regimento, evidente que um regimento não pode se sobrepor a lei.
O Poder Executivo poderá, ou não, conceder a autorização para uma sociedade estrangeira funcionar no Brasil, estabelecendo condições que considerar convenientes à defesa dos interesses nacionais (art. 1.135, CC). Segundo a assessoria de imprensa do CADE, na tramitação da analise foi-se observado o regimento, evidente que um regimento não pode se sobrepor a lei.
Por que o CADE não analisou a critério?
Nada disto foi observado e agora, a exemplo da briga instaurada entre as
famílias Faria e Neves, o divorcio entre Aécio Neves e Oswaldo Borges
da Costa fatalmente se transformará num dos maiores escândalos da
historia recente do País e poderá levar Minas Gerais a perder a
propriedade sobre a jazida de Nióbio.
Principalmente as Forças Armadas veem promovendo gestões para federalizar, a exemplo da Petrobras, a exploração de Nióbio.
Relatórios comprovam esquema criminoso de subfaturamento do nióbio
Relatórios confidenciais da Abim e da área de inteligência do Exército
demonstram como operou o esquema criminoso de subfaturamento montado
pela CODEMIG/ CBMM, através da Cia de Pirocloro de Araxá. A assessoria
de imprensa da CBMM, da CODEMIG e do senador Aécio Neves foram
procuradas e não quiseram comentar o assunto.
O assunto “Nióbio” é amplo, não tendo como esgotá-lo em apenas uma matéria, desta forma Novojornal publicará uma série de reportagens ouvindo as diversas áreas envolvidas no tema.
Nota da Redação (atualizado às 15:26 de 21/12/2012)
O valor da venda de 15% da CBMM, ao
contrário dos R$ 2 bilhões de reais, constante na matéria, foi de US$ 2
bilhões de dólares. Desta forma, 100% das ações da CBMM equivalem a US$
28 bilhões de dólares, levando em conta que a arrecadação total anual
do Estado de Minas Gerais é de R$ 32 bilhões de reais, o valor das ações
da CBMM representa quase o dobro do arrecadado.
(US$ 28 bilhões de dólares x R$ 2 reais = R$ 56 bilhões de reais).
No Poços10
Leia também:
Também do Blog CONTEXTO LIVRE.
2 comentários:
Porque isso já não veio a público a mais tempo? Aécio deita e rola e a justiça não age.
Eu publiquei várias vezes no Facebook, mas nem sequer leram a respeito. Esse AĖCIO É FORMADO EM BANDIDAGEM !
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