Ao
avisar que não ia se deixar pautar pela imprensa, ao lembrar que foi
muito dura a luta contra a ditadura e os atos arbitrários daquele
período, para que se admita agora sua volta em forma de linchamento e
apedrejamento do nome alheio, jogado na lama sem nenhum tipo de cuidado e
respeito, e, principalmente ao enfatizar que acusações precisam vir
acompanhadas de provas, para que aí sim, medidas sejam tomadas, a
presidente Dilma Rousseff quebrou a espinha dorsal do uso da calúnia e
manipulação de fatos, como forma de exercer pressão e colocar o governo e
seus integrantes contra a parede, forçando pedidos de exoneração,
diante de um clima insustentável que as manchetes apelativas e
massacrantes criam perante a opinião pública.
Se a
imprensa faz isso com um ministro de governo, o que não fará com um
cidadão comum sem os mesmos meios de defesa e contestação de acusações
que lhe sejam imputadas ?
Parte da
imprensa, partidarizada e servindo a interesses os mais inconfessáveis,
perdeu a noção do comportamento ético e profissional, não sabe mais a
distância entre a notícia e a apresentação de hipóteses como se fossem
fatos consumados. Compraram a versão de um acusador sem credibilidade,
deram força a suas afirmações, viajaram nas insinuações afrontosas ao
sagrado direito da presunção da inocência.
Jornalistas,
colunistas e os editoriais dos principais jornais e TVs, pediram a
degola do Ministro Orlando Silva, sem que até aqui, uma única prova de
tudo que foi colocado como acusação tenha sido apresentada.
Em que país
essa gente pensa que vive ? Onde o respeito pelo sagrado direito de
defesa, da apresentação do contraditório que a Constituição do Brasil
assegura até mesmo ao pior dos bandidos, quanto mais a um homem de
passado limpo, e que até agora continua limpo, visto que nada de
concreto e aceitável foi apresentado que lhe tire essa condição.
Que sanha é
essa da nossa imprensa, atuando como se fosse um braço da oposição, e,
mais que isso, enveredando pelo caminho do desprezo as regras da
democracia e do Estado de Direito.
A luta
ontem foi contra a DITADURA DAS ARMAS, hoje é contra a DITADURA DA
INFORMAÇÃO, que os monopólios da comunicação querem impor ao povo
brasileiro.
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