Dunga deve estar rindo a toa…
Por
que agora todo corrupto deposita dinheiro na Suíça e foge para os EUA?
Será que para ser aceito na comunidade mais corrupta do mundo todo
latino ladrão precisa ter ter casa em Miami? Vira-lata adora ser tratado
como tal. Apesar de que o cinema americano tenta vender o contrário.
Sei não, mas acho que a Bolívia de Butch Cassidy era Miami mesmo…
Ricardo Teixeira se licencia da presidência da CBF
Ex-dirigente da CBF foi alvo de acusações de lavagem de dinheiro |
O presidente da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, comunicou
nesta quinta-feira a presidentes de federações estaduais que tirará uma
licença temporária do cargo, que ocupa há 23 anos.
Francisco
Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), disse à BBC
Brasil que Teixeira tirou a licença por problemas médicos e vai se
tratar nos Estados Unidos, onde tem casa e sua família já o espera. A
CBF, contudo, não confirmou a informação nem disse se a licença se
estende à presidência do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de
2014 (COL), também ocupado por Teixeira.
Segundo Noveletto, a presidência da CBF será assumida pelo vice-presidente mais velho da CBF, José Maria Marin.
Rumores
sobre uma possível renúncia de Teixeira, que também é membro do Comitê
Executivo da Fifa (federação que rege o futebol mundial), se
disseminaram nas últimas semanas, quando ele vendeu propriedades no
Brasil e demitiu funcionários de confiança na CBF, como o seu tio Marco
Antônio Teixeira, que ocupava a secretaria-geral da entidade.
Os
rumores ganharam força com a publicação de reportagens que apontavam
ligações de Teixeira com a empresa Ailanto, investigada por
superfaturamento no amistoso entre Brasil e Portugal, em 2008. O jogo
custou R$ 8,5 milhões aos cofres públicos.
O presidente da CBF nega irregularidades.
Pelo regulamento da entidade, a licença pode durar até 60 dias. Teixeira já recorreu à medida anteriormente.
Títulos e denúncias
A
gestão de Teixeira foi marcada por dois títulos brasileiros em Mundiais
(em 1994 e em 2002) e pela conquista pelo Brasil do direito de sediar a
Copa de 2014. No entanto, também foi marcada por uma série de
denúncias.
Após a Copa de 1994,
Teixeira foi acusado de pressionar um funcionário do aeroporto no Rio de
Janeiro a liberar cerca de 17 toneladas de bagagens da seleção
brasileira, no episódio que ficou conhecido como o “voo da muamba”. A
carga continha eletrodomésticos trazidos por jogadores e dirigentes
esportivos.
O caso fez com que,
em 2009, o presidente da CBF fosse condenado, em primeira instância, a
ter suspensos seus direitos políticos, além de ficar impedido de assinar
contratos com o poder público ou receber benefícios fiscais, ainda que
por intermédio de pessoa jurídica, por três anos.
Um
ano antes, em 2008, Teixeira foi denunciado pelo Ministério Público
Federal por suposto crime de lavagem de dinheiro, por receber US$ 600
mil de conta da empresa Sanud na Suíça. As remessas, em 1996 e 1997,
foram descobertas pela CPI do Futebol, em 2001. A verba foi investida na
RLJ Participações, empresa de Teixeira.
Apesar
das denúncias, ele conseguiu se reeleger no comando da CBF em 2003 e em
2007. E com a escolha do Brasil para sede do Mundial de 2014, seu
mandato foi estendido até 2015.
‘Propinas’
Desde
2010, porém, as denúncias contra ele se intensificaram. Uma reportagem
do programa de televisão Panorama, da BBC, revelou que a Fifa estava
impedindo a divulgação de um documento que revelaria a identidade de
dois dirigentes da Fifa que foram forçados a devolver dinheiro de
propinas em um acordo para encerrar uma investigação criminal na Suíça,
em 2010.
Segundo o programa, um dos dirigentes era Teixeira e o outro, seu sogro e ex-presidente da Fifa, João Havelange.
O
acordo encerrou uma investigação sobre propinas pagas a altos
dirigentes da Fifa na década de 1990 por uma empresa de marketing
esportivo, a ISL (International Sports and Leisure).
Até
sua falência em 2001, a ISL comercializava os direitos de televisão e
os anúncios publicitários da Copa do Mundo para anunciantes e
patrocinadores.
Em 27 de dezembro
de 2011, a Justiça suíça ordenou que a Fifa abrisse em até 30 dias os
documentos do caso ISL, o que, no entanto, ainda não ocorreu. Também em
2011, a Polícia Federal brasileira abriu investigação sobre a denúncia.
Embora
Teixeira, 64 anos, venha de fato enfrentando problemas de saúde,
especula-se que a possibilidade de que os documentos do caso ISL revelem
que ele recebeu propina tenha sido uma das causas para sua licença.
Há
outras possíveis razões por trás da decisão: Teixeira estaria
descontente com o assédio que sua filha mais nova tem sofrido por causa
das denúncias contra o pai e, além disso, estaria insatisfeito com o
tratamento que tem recebido da presidente Dilma Rousseff na organização
da Copa de 2014.
João FelletDa BBC Brasil em Brasília
No Cutucando de Leve
Um comentário:
Duas!!!A Rosana Jatobá tbm abandonou o barco!!!rsrsrs
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