Do Blog do Miro - 01/08/2012
Por Altamiro Borges
A situação do mafioso Carlinhos Cachoeira complica-se a cada dia que
passa. Ele já perdeu seu protetor no Senado Federal, o ex-demo
Demóstenes Torres, que foi cassado. Sua companheira, Andressa Mendonça,
foi presa por algumas horas após tentar chantagear um juiz com um dossiê
escrito, segunda ela, pelo editor da Veja, Policarpo Júnior. E até o
seu advogado, Marcio Thomaz Bastos, decidiu abandoná-lo no pior momento.
Diante deste quadro dramático, crescem os boatos de que Cachoeira
optaria pela delação premiada.
A Folha tucana liga o ventilador no esgoto ao afirmar que a opção pela
delação premiada “causa apreensão entre políticos de todos os partidos”.
Na verdade, esta hipótese causa pânico principalmente no governador de
Goiás, o tucano Marconi Perillo, nos amigos de Paulo Preto –
ex-tesoureiro de Serra – e na direção do Grupo Abril, que edita a
revista Veja e mantinha íntimas ligações com Cachoeira. Ela também pode
ofuscar o circo montado com o julgamento do chamado “mensalão do PT”.
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