Novamente a Globo utiliza da dobradinha com a Veja para enganar a população. O esquema na véspera de eleições é sempre o mesmo:
1) Veja divulga várias matérias falsas ou distorcidas contra o PT.
2) Como a Veja só alcança um numero limitado de pessoas, a Globo se
encarrega de levar as denúncias para a população em geral, mostrando
como se já fosse tudo comprovado.
Nas eleições de 2006, tivemos o “escândalo” do dossiê contra José Serra
(não comprovado), em 2010 foi o caso Erenice (não comprovado), em 2012
foram as infinitas capas sobre o mensalão (esse sim o único que teve uma
condenação). Em 2014 é a vez do caso requentado da Petrobras.
O que aconteceu de fato nos bastidores da Veja e da Globo:
1) O primeiro passo foi não informar para a população que Paulo Roberto
Costa, ex-diretor que está preso desde março, é funcionário de carreira
da Petrobras desde 1978. É essencial saber que Paulo Roberto se tornou
diretor da empresa ainda no governo FHC. Ele foi diretor da Petrobras
Gás S.A. – GASPETRO, de maio de 1997 a dezembro de 2000. De janeiro de
2001 a abril de 2003, esteve como responsável pela Gerência Geral de
Logística da Unidade de Negócios Gás Natural da Petrobras. Isso tudo é
importante, porque mostra que não foi o governo do PT que levou essa
pessoa para a empresa, além de revelar que existe uma alta probabilidade
de que ele cometia seus desvios desde os tempos de FHC.
2) A Veja precisava de uma denúncia contra o PT urgente, para tentar
prejudicá-lo na eleição. Como o depoimento de Paulo Roberto está
criptografado e guardado a sete chaves em um computador na Polícia
Federal, o jeito foi inventar . A revista não mostrou uma mísera prova
de que teve acesso ao depoimento. Nem uma foto do cabeçalho do
inquérito, nada. Hoje já se desconfia que a Veja se baseou em rumores ou
mesmo inventou o inteiro conteúdo da delação. Isso é perfeitamente
possível, uma vez que um colunista da revista chamado Lauro Jardim já
tentou várias vezes “chutar” o resultado antecipado de pesquisas
eleitorais, dizendo que teve acesso antecipado ao conteúdo das
pesquisas, porém quando os resultados foram de fato divulgados não
tinham nada a ver com o “chute”. Por essa razão, o governo já pediu para
que os dados da delação de Paulo Roberto sejam divulgados para todos,
uma vez que há a expectativa de que ele tenha citado nomes ligados ao
PSDB, até porque, como dissemos anteriormente, ele já era diretor da
Petrobras no governo de FHC.
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