Governo Cid Gomes (PSB) não consegue
contratar profissionais que morem em Sobral, terceira maior do Estado,
e paga táxi aéreo de Fortaleza até quatro dias por semana para
médicos. "O médico impõe condições, a estrada até lá é horrível. Sem
avião, o pessoal não vai", tentou justificar o presidente do Sindicato
dos Médicos do Ceará, José Maria Pontes, o mesmo que liderou o
lamentável protesto contra a chegada de cubanos do Programa Mais
Médicos
O hospital regional de Sobral, que custou R$ 227 milhões ao governo do
Ceará e foi inaugurado com um show de R$ 650 mil de Ivete Sangalo,
precisa ‘importar’ médicos de Fortaleza para funcionar.
O governo Cid Gomes (PSB) não conseguiu contratar profissionais que
morem na cidade, terceira maior do Ceará, e desde então paga táxi aéreo
para médicos atenderem no local.
Aviões saem de Fortaleza até quatro dias por semana levando médicos
para Sobral, (a 232 km de distância). Segundo a Folha, a administração
diz que o custo dos voos gira em torno de R$ 3 mil semanais para dois
médicos por dia, três a quatro vezes por semana.
"O médico impõe condições, a estrada até lá é horrível. Sem avião, o
pessoal não vai", disse o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará,
José Maria Pontes.
Pontes foi o responsável pelo protesto contra médicos cubanos do
Programa Mais Médicos de Dilma Rousseff, ocorrido na terça-feira (27) em
Fortaleza e que envergonhou o país (Leia aqui).
“A vaia, na verdade, foi para aquelas pessoas que tiveram a ideia
absurda de trazer esses médicos para cá, inclusive com trabalho escravo
sem nenhum compromisso a não ser com o compromisso ideológico do
Partido dos Trabalhadores”, disse ele sobre o episódio.
No 247
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