Janio de Freitas, Folha de S. Paulo
“Na conturbada sessão do Supremo Tribunal
Federal de quarta passada, quando decididas as prisões do mensalão sem esperar
pelo fim dos recursos de defesa, um dos vários incidentes surgiu e repicou insistentemente
sem sequer indício de algo que o explicasse. A ocorrência das prisões no 15 de
novembro não só o explicou, como explicou muito mais. E com mais importância.
Já a antecipação das prisões entrava em discussão. Ricardo
Lewandowski ponderou que, tendo o procurador-geral da
República entrado com novo documento no processo, do qual o ministro recebera
cópia e notara o despacho "Junte-se" assinado por Joaquim Barbosa,
cabia à defesa pronunciar-se a respeito. Marco Aurélio Mello endossou de pronto
a ponderação, pronunciamento de uma parte chama o da outra. O documento
propunha as prisões imediatas.
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