Desculpa aí, mas a Copa é boa para o Brasil sim
04/05/2014 - Muda Mais
04/05/2014 - Muda Mais
Existe no
Brasil uma geração que nunca viu a seleção brasileira conquistar a Copa
do Mundo. Essa galera também não sabe que o país tinha regras
diferentes, onde não cabia opções: ou se investia em educação ou saúde,
em saneamento, nem pensar! Era gasto. E a casa própria era apenas paras
as classes B e A. Mas o Brasil mudou e hoje, no lugar de escolher uma
alternativa, o pais adotou o agregar e incluir. Agora a população pode
ter sim mais saúde, mais educação, mais infraetrutura, mobilidade urbana
e também Copa do Mundo. Está na dúvida? Então veja os números:
Desde 2010 o
governo investiu R$ 968 bilhões em educação, saúde e infraestrutura. E
como a nova onda é a de somar, ainda foram investidos R$ 17,6 bilhões em
toda a infraestrutura envolvendo a Copa.
Confira também: escalação da Seleção Brasileira. E Copa do Mundo é legado! Não fosse assim, Maracanã nem existiria.
Em
educação, por exemplo,o governo entregou 1300 creches até o início
desse ano e outras 3100 estão em construção. São 49 mil escolas com
ensino de tempo integral e o objetivo é chegar a 60 mil até o fim do
ano. Para aperfeiçoar o ensino, professores alfabetizadores estão sendo
preparados para ajudar as crianças a chegar ao 8 anos de idade já
sabendo ler e fazer as operações básicas de matemática.
Adicione a isso
a retomada dos investimentos para o ensino técnico, com o Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec).
Sozinho e com pouco mais de dois anos de existência, recebeu R$ 14
bilhões de investimentos, opa... muito mais do que foi investido em
todos os estádios da Copa (R$ 8 bilhões). Além disso, foram criadas
novas escolas técnicas federais e novas universidades. Poderíamos até
parar por aqui, mas tem muito mais. Com a criação do Sistema de Seleção
Unificada, que oferece vagas de ensino superior com base nas notas do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muito mais gente conseguiu
conquistar um diploma. Isso sem contar os programas como o ProUni e o
Ciência sem Fronteiras.
Assim como à educação, os investimentos em saúde têm várias frentes. Por exemplo, são 10.121 novas unidades de saúde, outras 8.506 estão sendo ampliadas e mais 8.349 reformadas, com investimentos que chegam a R$ 3,5 bilhões. Outro programa é a Rede Cegonha,
que já atendeu 2,6 milhões de gestantes, em mais de 5 mil municípios.
Lançado em 2011, tem o objetivo de oferecer às gestantes do Sistema
Único de Saúde (SUS) um atendimento cada vez mais qualificado e
humanizado. Para a aplicação, foram investidos inicialmente R$ 9,4
bilhões.
Tem ainda o Brasil Sorridente,
que já beneficiou 80 milhões de pessoas em todo o país e é considerado o
maior programa bucal do mundo, com mil Centros de Especialidades
Odontológicas e 23.150 equipes de saúde bucal, que atendem inclusive nas
Unidades Básicas de Saúde. Até o final de 2014, terão sido investidos
R$ 3,6 bilhões no programa. É claro, tem ainda o Mais Médicos, que levou 13.235 profissionais a 4040 municípios e também os investimentos em pesquisas – R$ 248,7 milhões para encontrar soluções inovadoras a serem aplicadas ao SUS.
Quanto a mobilidade urbana,
foram investidos R$ 143 bilhões em 3.859 km de vias para transporte
coletivo urbano, seja sobre trilhos, pneus ou corredores fluviais. A
prioridade está em empreendimentos de transporte público coletivo, de
alta e média capacidade e que atendam áreas com população de baixa
renda.
A esses R$ 143
bilhões somam-se R$ 8 bi que envolvem 42 projetos do escopo Copa do
Mundo. Eles garantiram 17 novos corredores e vias expressas, 5 novas
estações e terminais de trens e metrôs, 13 BRTs e 2 VLTs, obras
essenciais, ainda que o mundial não fosse no Brasil e que beneficiarão
62 milhões de pessoas.
Os aeroportos
das cidades-sede e também de regiões turísticas próximas passaram por
reforma, na maioria dos casos para ampliar a capacidade de passageiros e
de taxiamento de pistas. O benefício desses R$ 6,3 bilhões investidos
não serão restritos à Copa, muito pelo contrário, turistas, homens e
mulheres de negócios, ou seja, qualquer pessoa que utilizar um aeroporto
neste e nos próximos anos encontrará um ambiente mais confortável e
agradável.
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