Quem sempre pregou o medo do
desconhecido, agora está com medo de um Brasil que já se provou melhor,
sem ao menos aceitar o debate sobre as diferenças. Apoiados por boa
parte da mídia tradicional, temem o aprofundamento das mudanças, da
inclusão social, e buscam uma volta ao passado. Mas o passado era de
desemprego, inflação, dívidas internacionais, racionamentos – de energia
, que já vivemos, e de água, que está
sendo imposto agora a São Paulo, após anos de falta de investimentos – e
falta de escolha dos alimentos que se colocavam à mesa.
No passado, se pregava o medo ao novo, ao desconhecido, ao que nunca
tinha sido testado. A ideia era não mudar as coisas, manter a situação
que garantia o bem estar de poucos e excluía muitos. Mas a esperança de
um futuro melhor venceu o medo e o Brasil experimentou uma nova
realidade.
Hoje o Brasil anda de cabeça erguida, se
orgulha de ser um país com protagonismo nas grandes instituições
internacionais, de não depender mais do FMI, de ter diminuição crescente da desigualdade social.
Os governos Lula e Dilma provaram que não é preciso tomar medidas impopulares para garantir dados positivos para o país.
Podemos comparar dois projetos diferentes a partir da prática da
implantação de ambos. Temos agora oportunidade de fazer o debate público
sobre essas propostas. O medo sem parâmetros que quem estava no governo
fazia questão de difundir - medo do povo no poder - não cabe mais
agora. Não se fala mais em suposições, mas em experiências.
se
manteve controlada e atingiu índices menores do que em anos anteriores.
Ao final de dois mandatos, Lula comprovou que nenhum setor da sociedade
precisaria ter tido medo de sua ascensão ao poder. O lucro líquido
dos nove principais bancos do país foi 550% maior que nos mandatos de FHC.
Este ano, o maior evento esportivo mundial vai ser realizado aqui,
território conhecido internacionalmente como o país do futebol, esporte
que é a paixão nacional. Os aeroportos estão mais movimentados e não se
trata apenas de turistas chegando para a Copa. O aumento do poder
aquisitivo das classes mais pobres, que chegaram à classe média, permitiu a migração dos passageiros de ônibus para aviões.
É sobre esses resultados, sobre duas realidades que já conhecemos, que
se precisa debater. O que existe hoje, por grande parte dos brasileiros,
não é o medo do desconhecido, o temor de que os preconceitos se
confirmem. Mas sim, a lembrança de um passado de exclusão, ausência de
direitos, práticas de opressão, falta de autoestima de toda uma Nação,
até então, subserviente.
Fonte:Tenho Voz na Política
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