9 de setembro de 2014 | 14:46 Autor: Fernando Brito
Da Folha (e finalmente):
Em mais um ataque frontal pesado contra Marina Silva (PSB) no horário eleitoral na TV, a presidente Dilma Rousseff (PT) acusa sua adversária direta de propor que os bancos assumam “um poder que é do presidente e do Congresso, eleitos pelo povo”.
A peça de 30 segundos produzida pelo marqueteiro João Santana (assista abaixo), e que começa a ser veiculada nesta terça-feira (9) nos intervalos comerciais, mostra uma história simples.
Primeiro, aparecem banqueiros felizes numa reunião. Em seguida, surge uma família na hora da refeição. Enquanto um locutor vai dizendo que o poder dos bancos aumentará por causa da proposta de Marina Silva de dar autonomia ao Banco Central, a comida vai sumindo dos pratos e as pessoas ficam com expressões tristes, de desolação.
O locutor do comercial de Dilma diz que a autonomia do Banco Central “significaria entregar aos banqueiros um grande poder de decisão sobre sua vida e de sua família Os juros que você paga Seu emprego, preços e até salário”. E conclui com uma pergunta: “Você quer dar a eles esse poder?”
E, para quem acha um exagero, também da Folha, na coluna de Mônica Bérgamo:
APOSTA O quórum de reunião marcada ontem pela Merrill Lynch com representantes de bancos e indústrias surpreendeu coordenadores da campanha de Marina Silva. Eram 200 convidados, mas o número quase dobrou.
A ESTRELA O economista André Lara Resende, ex-presidente do BNDES no governo FHC, acompanhou os marineiros ao evento. Estavam também Beto Albuquerque, candidato a vice de Marina, o ex-deputado Walter Feldman e Maurício Rands, coordenador do programa do PSB.
O encontro na Merrill Lynch, que atende pelo nome mais conhecido de Bank of America, infelizmente, não foi registrado pela imprensa. No photos, please.
Mas o “comercial” da Dilma você pode ver, abaixo.
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