terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pré-Sal: LULA, DILMA e o POVO


Antes ameaçada de privatização, Petrobras se fortalece com Pré-Sal e vai dobrar produção até 2020
Além de entregar a maior parte das riquezas do petróleo às empresas estrangeiras, o PSDB quase entregou a própria Petrobras. O governo Fernando Henrique iniciou o processo de privatização ao vender nas bolsas de Nova York e São Paulo quase 70% das ações da empresa que dão direito a dividendos sobre os seus lucros. Faltou pouco para abrir mão também do controle estatal sobre a empresa e vender a mais valiosa de nossas empresas, como fez com tantas outras riquezas do povo brasileiro. Tentou até mudar o nome de Petrobras para Petrobrax - porque “bras” não soa bem aos ouvidos de quem prefere escrever Brasil com z.
Mas a Petrobras resistiu. Com Lula e Dilma a empresa renasceu, valorizou-se, investiu como nunca em tecnologia, tornou-se capaz de buscar a 7 mil metros de profundidade o petróleo que se transformará em mais educação, saúde, desenvolvimento econômico e social para o país.
Com o Pré-Sal, nossa produção média passará de 1,9 milhão de barris/dia em 2013 para 5,2 milhões no período 2020/2030. Serão cada vez mais livros, escolas, hospitais, médicos, professores. Com Lula e Dilma, além de petróleo, a Petrobras produz as grandes transformações da nossa história.
O que era a Petrobrax “deles” e o que é hoje a Petrobras do Brasil
Em 2002, no final do governo tucano, a Petrobras não valia mais que US$ 15,4 bilhões. Lula e Dilma multiplicaram por sete: US$ 110,8 bilhões era, no início de agosto de 2014, o valor de mercado de uma empresa que não tem preço e que, se depender do povo brasileiro e dos governos do PT, jamais será vendida.
Pensando mais no lucro imediato dos grandes acionistas do que nos interesses do Brasil, a Petrobrax dos tucanos investiu menos de R$ 19 bilhões em 2002; com Lula e Dilma, o investimento saltou para R$ 104 bilhões em 2013. Graças a essa decisão estratégica,, a produção, que era de 1,5 milhão de barris diários em 2002, subiu para 1,97 milhão em 2013 e não para de crescer.
Outra diferença fundamental: com o PSDB, o lucro era da empresa que extraísse o petróleo; com o novo modelo de partilha de Lula e Dilma, a exploração está subordinada aos interesses do Brasil, e a maior parte dos dividendos é destinada à educação e à saúde do povo brasileiro, contrariando poderosos interesses estrangeiros.
Será por isso que “eles” até hoje fazem tanta campanha contra a Petrobras?
Interesses permamentes do povo brasileiro X lucro imediato do mercado
Mesmo perdendo de goleada na comparação com os governos Lula e Dilma, os tucanos da Petrobrax – que jogaram lá para baixo o valor da maior empresa brasileira – reclamam da "desvalorização", do "baixo valor de mercado" atual da Petrobras.
Durante o governo Lula a Petrobras chegou a ter, de fato, um valor recorde de mercado, sobretudo graças à descoberta do Pré-Sal. Acontece que o mercado reflete os interesses imediatos dos acionistas. Eles, os acionistas, ficaram felizes com a descoberta do Pré-Sal, mas parte deles não veem com bons olhos os pesados investimentos que a Petrobras faz hoje para colher em 2020, quando o Brasil mais que dobrará a produção total de petróleo e gás. Esses investimentos diminuem momentaneamente o lucro da empresa – e o mercado quer ganhar o máximo possível, no menor espaço de tempo possível. Lula e Dilma, ao contrário, pensam no futuro do Brasil e do povo brasileiro.
Se o mercado ainda tivesse o poder que tinha no passado, exigiria que o governo continuasse comprando navios e plataformas no exterior, como fazia antes, porque é mais barato (para quem?) a curto prazo (sempre a curto prazo). Lula e Dilma, ao contrário, pensam no desenvolvimento tecnológico do Brasil, no fortalecimento das nossas indústrias, na geração de emprego e renda para os trabalhadores brasileiros.
Naufrágio e desastre ecológico: como “eles” afundaram a maior empresa brasileira
Com Lula e Dilma, a indústria naval renasceu. O governo federal hoje exige que no mínimo 60% dos equipamentos sejam produzidos no Brasil, gerando emprego e renda para os brasileiros, enquanto “eles” achavam mais lucrativo (para quem?) comprar lá fora.
Com Lula e Dilma, as plataformas feitas no Brasil produzem cada vez mais riqueza; no governo tucano, em 2001, a plataforma importada P-36 explodiu, matando 11 trabalhadores e levando para o fundo do mar um investimento de US$ 350 milhões. Fatalidade? Não: erros de projetos, manutenção e operação, segundo relatório da Agência Nacional do Petróleo (ANP)/Marinha.
Um ano antes, a empresa havia provocado dois graves desastres ecológicos, derramando 4 milhões de litros de óleo nos rios Barigui e Iguaçu (Paraná) e 1,3 milhão de litros na Baía da Guanabara (Rio de Janeiro), dizimando manguezais e matando toneladas de peixes, entre outros danos inestimáveis à flora e à fauna.Eles,
• Pré-Sal: Riqueza do povo brasileiro
Petrobras é líder em tecnologia e em reservas de petróleo
Em junho de 2014, o governo Dilma anunciou a contratação direta da Petrobras para produzir em quatro áreas do Pré-Sal. A decisão, tomada em defesa da soberania e dos interesses do Brasil, configurou-se na maior contratação de petróleo já efetuada no mundo, superando inclusive a de Libra. Juntas, as áreas de Búzios, Florim, entorno de Iara e nordeste de Tupi podem produzir volumes estimados entre 10 e 14 bilhões de barris de petróleo equivalente. Somadas ao megacampo de Libra, arrematado em 2013 pelo consórcio internacional liderado pela Petrobras, o potencial de produção do Pré-Sal, sob o regime de partilha de produção chega a um volume total entre 18 a 26 bilhões de barris.
No mesmo mês de junho, apenas oito anos após sua descoberta, a produção do Pré-Sal ultrapassou a marca de 500 mil barris diários, contrariando os críticos que diziam que o Pré-sal era uma ficção eleitoreira, que a Petrobras e o governo federal cometeram um grave erro ao buscar um regime diferenciado para a exploração e produção dessa enorme riqueza. O regime de partilha, adotado para as novas contratações no Pré-sal, além de ser o mais apropriado para áreas de menor risco, possibilita também uma melhor distribuição da riqueza do petróleo para toda a sociedade brasileira.


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