Do Diário do Centro do Mundo - 6 de abril de 2013
Paulo Nogueira
O nome provável é Heleno Torres, professor da USP que disse coisas interessantes sobre o mensalão.
Como é uma pessoa extremamente aplicada, é provável que sim. E então o STF tende a ficar melhor caso se confirme a nomeação do advogado pernambucano Heleno Torres, professor de Direito Tributário da USP.
Heleno, num congresso de advogados tributaristas
Na ativa, subtraiu aos brasileiros o direito de resposta em casos de ataque injustificado da mídia ao enterrar desastradamente a Lei de Imprensa sem tomar cuidado para que o bebê – os direitos do cidadão ante assassinatos de reputação – não fosse despachado junto com a água da banheira.
Só foi bom para a mídia o gesto de Ayres de Britto. Para a sociedade, foi um retrocesso.
De seu substituto se espera que mantenha distância profilática da mídia. Quem esquece os sorrisos abertos trocados entre Gilmar Mendes e Reinaldo Azevedo em pleno julgamento do mensalão como se fossem companheiros de torcida organizada?
No passado recente, Torres tocou em pontos interessantes. Por exemplo, ele defendeu que os acusados do mensalão fossem julgados primeiro em instâncias inferiores.
Isso lhes garantiria, como qualquer réu, recursos que lhes foram negados uma vez que o caso foi direto para o STF.
Em breve saberemos se é ele mesmo.
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Mas de novo: seja quem for, só pode ser um avanço sobre Ayres de Britto.
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