O lixo de sempre: Randolfe, Simon, Aloysio 300 mil... |
Embora contrário à aprovação do projeto que inibe a criação de
partidos, Jorge Viana (PT-AC) considerou inaceitável a decisão do
ministro Gilmar Mendes de suspende a discussão da matéria; Roberto
Requião (PMDB-PR) lamentou o fato de senadores irem ao Supremo
congratularem-se com o ministro "pela inadequada e absurda liminar que
concedeu", enquanto Cristovam Buarque (PDT-DF) criticou o que chamou de
"beija-mão" de parlamentares no STF.
Agência Senado - O senador Jorge Viana (PT-AC) defendeu o PT das
acusações de que o partido teria patrocinado um projeto casuísta, no
caso do PLC 14/2013 que restringe o acesso de novos partidos ao tempo de
propaganda eleitoral e aos recursos do fundo partidário. As críticas,
segundo Viana, oriundas da oposição e de parte da imprensa, são de que o
projeto teria sido pensado para facilitar a reeleição da presidente
Dilma Rousseff.
Na avaliação do senador, foi criada uma farsa, uma vez que a discussão
do PLC 14/2013 estava sendo feita de maneira legítima no parlamento.
Jorge Viana disse que a imprensa não deu o mesmo tratamento ao governo
do presidente Fernando Henrique Cardoso, que praticou "flagrante
casuísmo eleitoral", ao patrocinar a aprovação da emenda da reeleição em
1997. Ele citou outro caso, anterior, que demonstraria a má vontade de
setores da imprensa com os petistas.
– Em setembro de 1993, a Câmara dos Deputados aprovou uma mudança na
legislação eleitoral. Na época isso não era casuísmo porque era contra o
PT, era contra o Lula — ironizou o senador, citando a mudança na
legislação que impediu veicular imagens externas durante o programa
eleitoral.
Embora contrário a aprovação do PLC, Jorge Viana considerou inaceitável a
decisão do ministro Gilmar de impedir a discussão da matéria.
O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 17, mas os
senadores contrários conseguiram obstruiu a votação do requerimento de
urgência no Senado. No mesmo dia, o ministro Gilmar Mendes do STF
concedeu liminar, em mandado de segurança impetrado pelo senador Rodrigo
Rollemberg (PSB-DF), barrando a tramitação da matéria no Senado, sob a
alegação de inconstitucionalidade.
— Foi uma iniciativa nada feliz do ministro Gilmar Mendes de interromper
um processo que estava sendo conduzido de maneira democrática e
regimental — comentou.
Os senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Cristovam Buarque (PDT-DF), em
aparte, também criticaram a suspensão da tramitação do projeto. Requião
lamentou o fato de senadores irem ao Supremo congratularem-se com o
ministro "pela inadequada e absurda liminar que concedeu".
- Espero que essa sucessão de erros, inclusive de uma parte da nossa
base apoiando o PLC absolutamente absurdo, e o erro da visita sejam
corrigidos, porque o importante é que o Congresso não se abaixe demais –
afirmou.
Cristovam também criticou o que chamou de "beija-mão" de parlamentares
no STF. Para ele, o episódio da suspensão do PLC é indicador de uma
degradação do processo político.
- Quando nós fazemos coisas inconstitucionais, cabe ao Supremo dizer: "É
inconstitucional". E aí nós corrigimos as coisas aqui dentro. A
aprovação dessa lei é um absurdo [a ser] corrigido por um absurdo
também: o ministro dizendo que o debate não deveria ser feito. Aqui não
existe nenhum debate que não possa ser feito – disse Cristovam.
2 comentários:
Olha o olhar embebecido do Randolfe ao Capitão Gilmar "Dantas" Mendes. É aquele olhar do servo que é convidado à mesa do seu amo.
Randolfe (PSOL-AP) representa aquele estado do Norte que tem dado, sem esforço e sem lá colocar os pés, sucessivos mandato "Sir" Ney. Me perdoem irmãos do Amapá: vcs tão mal de representação.
Em tempo: "...sucessivos mandatos a 'Sir' Ney."
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