Às vésperas da comemoração do 7 de setembro, o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin (PSDB), será o alvo de novos protestos no Estado. Hoje,
movimentos sociais vão protestar contra o propinão tucano e
pedirão a punição dos envolvidos na corrupção da Siemens e Alstom. No sábado,
entidades irão às ruas novamente contra o propinoduto tucano de Minas .
No mesmo dia, policiais planejam fazer um ato para pedir reajuste
salarial.
Hoje, a partir das 8h, o Movimento dos Atingidos por Barragens e o
Levante Popular da Juventude, com apoio do MST, farão um ato na Lapa, na
zona oeste da capital, contra as supostos irregularidades em contratos
na área de transportes e de energia. Além de Alckmin, serão alvos a
Siemens e Alstom, acusadas de participarem do suposto cartel. A previsão
dos organizadores é de reunir cerca de 2 mil pessoas.
Os manifestantes pedirão a punição dos crimes propinas cometidos por
empresas responsáveis pelas grandes obras no país (metrô, estradas e
barragens) , segundo nota das entidades, e o acerto de contas com as
empresas corruptoras . Reivindicarão melhorias no transporte público e a
abertura da caixa preta dos transportes . O Movimento dos Atingidos por
Barragens deve levar a maior parte dos manifestantes.
O Sindicato dos Metroviários e alguns integrantes do Movimento Passe
Livre protestarão contra corrupção nos transportes (Metrôs e trens) no sábado, no
Grito dos Excluídos.
No tradicional desfile militar do dia 7 de Setembro, Alckmin deve ser
alvo de protestos de policiais. Arregimentados pelo deputado estadual
Major Olímpio (PDT), representante da categoria, policiais civis,
militares e funcionários do sistema prisional prometem ir Sambódromo do
Anhembi, onde ocorrerá o desfile. Protestarão contra a espera que já
dura seis meses pelo envio do reajuste à Assembleia Legislativa.
Outras
demandas serão levadas: delegados querem o reconhecimento da função como
carreira jurídica; já policiais militares cobram isonomia com a polícia
civil.
Alckmin deve agir antes para debelar esse protesto. Associações
policiais receberam ontem informações de que o governador fará um
pronunciamento sobre eventual reajuste para a Polícia Civil. Assembleia
da categoria, prevista para sexta-feira, decidirá se o protesto será
mantido.Clique para curtir nosso blog no Facebook
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