Fernando Brito
Quem gosta de emoções fortes que se prepare.
Nem com toda a “amizade” da mídia a história do “empréstimo de boca” do fatídico jato que matou Eduardo Campos se sustentará.
Começou a ser demolida ontem, no Jornal Nacional, e virá mais, muito mais, ainda que ontem, na Band, os jornalistas perecessem mais preocupados em fazer “tabelinha” com os candidatos para atingir Dilma Rousseff.
Porque é o tipo da situação que não tem como ser contida dentro dos jornais, a não ser por um pacto muito grande e violento sobre as redações.
Há um “festival de laranjas” na transação e um bicho graúdo, que é Apolo Vieira, apontado pela Receita Federal como fraudador de importações e processado por contrabando.
Entre as empresas que surgem na lista dos depósitos “picadinhos” que deram a AF Andrade R$ 1,7 milhão há outras situações inexplicáveis, como a do pobre Geovane, o pescador que apareceu ontem no JN como “sócio” na compra do avião.
A empresa Ele Leite, do amigo de Eduardo Campos, Eduardo Freire Bezerra Leite – vulgo Eduardo Ventola – está registrada como microempresa, mas tem mais de R$ 720 mil para “emprestar” para a compra de um avião.
Outra microempresa, a Câmara & Vasconcelos, que funcionaria numa rua miséravel de Nazaré da Mata, periferia de Recife, ajudou com R$ 160 mil, sem contar aquela RM cujo dono gargalhou ao ser informado que agora era sócio dos destroços do avião.
E o tal João Paulo Lyra, que assumiu ter sido o operado desta “colheita fantasma” para a compra do avião?
O cidadão tem uma condenação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, por deixar de registrar operações em dólar na sua empresa de factoring, a JCL.
Por todo lado que se olhe não há nada que sustente esta versão de empréstimos imensos, “de boca”, como “de boca” foi o “empréstimo” do avião.
Isso não existe.
E não existe, mesmo.
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