Agora vou falar mais como cidadão, porque agora Marina Silva (PSB) pisou no meu calo, aliás pisou no pescoço, cabeça de todo cidadão brasileiro, quando colocou em seu programa de governo que o pré-sal não é prioridade.
Agora virou questão de segurança nacional, de crime de lesa-pátria.
Já chega aquela proposta indecente de colocar o Banco Central para ser filial do Banco Itaú, sob disfarce de ser "independente".
O petróleo do pré-sal significa trilhões para educação nos próximos anos e décadas. Não é esperança, não é sonho, como a Marina Silva gosta de dizer. É garantia por lei, aprovada por Dilma, de que este dinheiro vai entrar no orçamento da educação (e ainda tem os 25% que vai para a saúde).
Quanto mais o pré-sal produzir, mais a educação e a saúde vão ter dinheiro, e teremos um outro país, transformado, desenvolvido, com o povo rico e altamente educado, sem pobreza.
Se o jovem brasileiro de 2014 já estudou bem mais do que o de 2002, com o monte de oportunidades e vagas que já foram abertas, imagine a criança de hoje que será jovem em 2020, 2025? Terá uma formação muito melhor, com uma escola melhor, com professores mais bem pagos, bem motivados, bem preparados. E isso é realidade, não é sonho, porque o pré-sal já produz 540 mil barris ao dia, e a produção não para de crescer. E não parará de crescer em ritmo acelerado até a próxima década, pelo menos se Dilma for reeleita.
E não é só o petróleo que tem valor. Ele impulsiona a indústria naval, de sondas, de máquinas, de instrumentos eletrônicos e mecânicos, de centenas de setores da economia, tudo isso na indústria nacional, gerando empregos aqui para engenheiros, técnicos, operários, prestados de serviços de todo tipo.
A engenharia brasileira é outra quando se faz tecnologia aqui. Em vez do engenheiro trabalhar em burocracia, vendas ou fora de sua área, com em bancos, ele mete a mão na massa na tecnologia. Aprende, desenvolve, pesquisa, descobre, tira patentes. Move a economia do conhecimento na alta tecnologia.
Toda essa tecnologia desenvolvida em mãos de brasileiros não serve apenas para a indústria petrolífera, porque o conhecimento acaba aplicado a outros setores. Pesquisas robóticas em águas profundas desenvolve conhecimento para tecnologia aeroespacial, por exemplo. Braços mecânicos no fundo do mar tem o mesmo princípio dos usados em estações espaciais, e são tecnologias usadas em linhas de montagem robotizadas de carros.
Mas os prejuízos que o Brasil terá se o pré-sal não for prioridade não pára por aí. O petróleo é cobiçado no mundo todo, mas as grandes petroleiras estrangeiras tem uma política própria delas de impor o ritmo de extração para ganhar mais dinheiro, mantendo o preço do barril caro. Para elas seria interessante atrasar a extração do pré-sal brasileiro, mantendo-o como reserva para elas explorarem mais à frente quando os países produtores de petróleo invadidos como Iraque, Líbia e outros já tiverem dado o que tinham que dar.
O melhor dos mundos para as petroleiras estrangeiras seria ficar sentada em cima do pré-sal brasileiro. Ter as reservas para elas, sem a Petrobras explorar fazendo concorrência.
Se a Petrobras também produz, outras petroleiras acabam contendo sua produção no Iraque, na Líbia, etc. para não abarrotar o mercado mundial e derrubar o preço do barril, fazendo diminuir seus lucros. A desastrosa proposta de governo de Marina Silva vai de encontro ao interesse destas petroleiras e contra os interesses do povo brasileiro.
Mas o amigo pode perguntar? E a emissão de poluentes do petróleo? Vale a pena ganhar dinheiro do pré-sal e detonar o planeta? A resposta é que nem de longe é isso que está em jogo, mas é com este discurso rastaquera que querem manipular Marina Silva para nos fazer de bobos.
Quem salva o planeta é a redução do consumo de petróleo, e a fatia do leão deste consumo está nos países ricos e na China. O Brasil está fazendo sua parte na redução de emissões de carbono. Tornou-se um dos países que mais tem reduzido, exemplo para o mundo.
As necessidades de consumo de petróleo mundial serão reduzidas ao longo das próximas décadas, mas terão que ser supridas de uma forma ou de outra, com pré-sal ou sem pré-sal, com a Petrobras ou sem ela. É um combustível ainda indispensável pelas próximas décadas.
Não faz o menor sentido a Petrobras ser a única a fechar as portas, enquanto outras empresas estrangeiras ocupariam o lugar dela e ficariam com o dinheiro que deixaria de entrar para o povo brasileiro.
Além disso, a Petrobras tem a curto prazo o pré-sal como prioridade. Mas a empresa já tem em seu plano de longo prazo não ser apenas uma petroleira. Com o tempo será uma empresa de energia em geral, cada vez produzindo mais energia limpa e de fontes diferentes. Para isso ela precisa investir muito em pesquisa científica e tecnológica. É o dinheiro do pré-sal no presente que garante as verbas para pesquisa e que garantirão o futuro.
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