Nas cenas, ela aparece desembarcando, ao lado de Eduardo Campos, do
PR-AFA, que desabou em Santos (SP), matando o ex-governador e outras
seis pessoas; uso da aeronave constitui crime eleitoral, uma vez que o
jato, além de não registrado como táxi aéreo, foi cedido a Campos numa
escabrosa transação com o uso de laranjas e caixa dois; ontem, no Jornal
Nacional, Marina disse que "não sabia" quais eram as condições reais do
jato e comprou a versão do PSB, sobre empréstimo que seria pago no fim
da campanha
28 DE AGOSTO DE 2014
247 - As imagens acima são as primeiras que conectam a ex-senadora
Marina Silva ao jato PR-AFA, que desabou em Santos há 15 dias, matando o
ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas.
A aeronave pertencia ao grupo AF Andrade, de usinas falidas de etanol em
São Paulo, e foi repassada a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o
pagamento de parcelas pendentes do leasing. Para isso, montaram um
escabrosa operação financeira, com o uso de laranjas. O principal
pagamento veio de Eduardo Ventola, dono, em Recife, de uma factoring,
tipo de empresa normalmente usada para esquentar recursos de caixa dois.
Ontem, no Jornal Nacional, Marina Silva afirmou que não sabia quais eram
as condições da aeronave e comprou a versão do PSB, sobre um empréstimo
que seria pago no fim da campanha.
Uma tese, no mínimo, curiosa. Afinal, o que levaria três empresários de
Pernambuco a assumir empréstimos com um dono de factoring para comprar
um avião que eles próprios não usariam? Ontem, em Santos, Antônio
Campos, irmão do ex-governador, visitou vítimas do desastre e prometeu
que a família poderia pagar os danos materiais. Um sinal de que a
família, indiretamente, assume a propriedade do avião e tenta conter os
danos políticos da lambança.
Leia, abaixo, a análise do Tijolaço sobre o caso:
Postado há 1 hour ago por Blog Justiceira de Esquerda
Também do Blog Justiceira de Esquerda.
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