sábado, 30 de agosto de 2014

Um desastre chamado Marina

Quem é Marina? A candidata que aceita os transgênicos, ou a senadora que queria proibi-los?


"Há uma lenda de que eu sou contra os transgênicos, mas isso não é verdade. Sabe o que eu defendia quando era ministra do Meio Ambiente? Um modelo de coexistência: área de transgênico e área livre de transgênico. Infelizmente, no Congresso Nacional, não passou a proposta do modelo de coexistência”
Marina Silva

O governo de Marina seria o governo dos bancos, o governo do Itaú.


Marina abre o jogo: deixa o pré-sal para os gringos! Energia, só de catavento e espelhinho!


Não foi preciso nem que a diretora da Chevron, Patrícia Pradal, fosse pedir, como fez com José Serra, em 2010.

Marina Silva, espontaneamente, anunciou que vai deixar o petróleo do pré-sal lá embaixo, bem enterradinho, para que, um dia, os gringos venham  tirar.

Seu programa, dizem os jornais, vai tirar a prioridade “da exploração do petróleo da camada do pré-sal na produção de combustíveis”.

Ou seja, deixar por lá mesmo uma quantidade imensa de petróleo, tão grande que faz a Agência Internacional de Energia prever que o crescimento da oferta de petróleo no mundo, nas próximas décadas, virá mais do Brasil do que do Oriente Médio.

Adeus, 75% da renda do petróleo do pré-sal para a educação. Goodbye, 25% para a saúde! Tchau, indústria naval, engenharia nacional e empregos!

Fiquem lá esperando até que os gringos venham te buscar!

O que ela sugere no lugar ma maior reserva de petróleo descoberta no século 21?

Energia eólica e energia solar.

Claro que ninguém é inimigo, muito pelo contrário, do uso da energia dos ventos e do sol para gerar eletricidade, e o Brasil vem avançando muito neste campo.

Só que, com a ciência de almanaque de Marina Silva, deixa-se de lado a sinceridade.

Um  parque eólico  muito  bom — que é caríssimo —  vai gerar perto de 40% de sua capacidade instalada, porque o vento, óbvio, não é constante. Ou seja, para produzir um 1 megawatt é preciso instalar  turbinas capazes de gerar pelo menos 2,5 MW.

O parque eólico de Osório, do Rio Grande do Sul, um dos maiores da América Latina, ocupa com seus cataventos uma área de 130 km², quase tanto quanto a usina de Santo Antonio inundou além da área que já era antes ocupada pela calha do Rio Madeira, para gerar  de meros 51 Mw médios, menos que uma só das 30 turbinas que já operam naquela usina!

E a energia solar?

A maior usina solar do mundo só consegue abastecer — se tiver sol todo o tempo — a cidade de Niterói!

Produz 340 Mw, o que é meio por cento do que o Brasil consome!

Recém inaugurada pela empresa Google, gera menos que 15% da energia gerada por Santo Antônio e para isso transforma 13 km² do deserto de Mojave, na Califórnia, numa fornalha solar. São 3.150 campos de futebol cobertos de espelhos refletindo energia do sol para caldeiras a vapor!

Só para cobrir o crescimento da demanda, precisaríamos fazer umas dez fornalhas gigantes destas por ano!

E, claro, com problemas ambientais, só que trocando a ecologia do bagre pela do calango.

Qualquer pessoa com conhecimento técnico ouve o que Marina diz com o espanto de quem olha um energúmeno.

E qualquer empresa de petróleo do mundo ouve o que Marina diz  com o salivar de quem tem grandes apetites.

Ela só agrada aos bobos e aos muito espertos.

Marina Silva  seria  a P-36 do petróleo brasileiro.

Fernando Brito
No Tijolaço


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