sábado, 30 de agosto de 2014

Avião que Marina usou teve investimentos de empresas fantasmas

Inquérito da Polícia Federal mostra que até Peixaria falsa foi encontrada como CNPJ que teria transferido dinheiro para adquirir aeronave que matou Eduardo Campos e era usada pela campanha do ex-governador de Pernambuco; Marina Silva usou o avião para ir em Juiz de Fora pela campanha

UESLEI MARCELINO: Foto: Ueslei Marcelino
Foto: Ueslei Marcelino

A campanha de Marina Silva poderá balançar e até ser alvo de processo eleitoral. O avião usado tanto por Eduardo Campos, político falecido em acidente nas últimas semanas, quanto por Marina Silva, que era vice do mesmo e o substituiu na corrida para o Palácio do Planalto, obteve investimento de empresas fantasmas. O caso pode até render um processo eleitoral contra Marina, que quando tiver suas contas de campanha julgadas, poderá sofrer sanções e punições da Justiça Eleitoral. Além disso, o caso pode configurar outros crimes.
Reportagem exibida ontem no Jornal Nacional apontou que a aeronave foi paga por meio de empresas fantasmas. Inquérito da Polícia Federal apurou que o Citation PR-AFA foi objeto de pagamentos de R$ 1,7 milhão à usina AF Andrade por seis CNPJs, em 16 transferências. Entre as empresas havia até uma peixaria falsa, a Geovane Pescados, cuja doação foi de R$ 15,5 mil.
O caso poderá render, também, impugnação da campanha de Marina Silva, que hoje está em segundo lugar em pesquisas divulgadas nas últimas horas.

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