AÉCIO NEVES CERCADO DE SEGURANÇAS E CABOS ELEITORAIS, ALÉM DE POUCOS ALIADOS POLÍTICOS.
O CIDADÃO / ELEITOR FOI O GRANDE AUSENTE
Queda nas pesquisas e a polarização entre Dilma Rousseff e Marina Silva fez o movimento minguar
CAIO BARBOSA / O DIA
Rio - Três meses após o apoteótico lançamento do Aezão, o candidato a
presidente Aécio Neves (PSDB) voltou ao Rio de Janeiro para uma
caminhada em Campo Grande, na Zona Oeste, num clima bem diferente do
vivido em junho, quando 1600 lideranças políticas de 17 partidos aliados
ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) declararam apoio a Aécio em
vez de Dilma Rousseff.
Em junho, com 22% da preferência do eleitorado na pesquisa do Ibope e
Aécio se empolgou com o apoio recebido no Rio e demonstrava confiança
em disputar o segundo turno. A queda nas pesquisas e a polarização entre
Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), no entanto, fez o Aezão
minguar. Na última pesquisa do Ibope, o tucano foi citado por apenas 15%
dos entrevistados. No Rio, o número é ainda menor: 9%.
Em vez dos 500 vereadores, 60 prefeitos, 40 vice-prefeitos, 17
deputados federais, 36 deputados estaduais e 30 presidentes de Câmaras
Municipais que se reuniram num mega evento na Barra,
o que se viu foram muitos seguranças abusando da truculência contra
jornalistas, transeuntes e entre eles próprios, e poucas lideranças
políticas.
A falta de apoio não foi a única diferença entre os dois atos. A
desorganização, diferentemente do que aconteceu em junho, foi a marca da
caminhada. Aécio mal conseguiu cumprimentar os moradores, tamanho o
empurra-empurra provocado pelos seguranças e cabos eleitorais contratados.
Um comentário:
Só tenho uma coisa a dizer: Vergonha alheia.
Fechando: Eu confio na vitória de Dilma Rousseff no Primeiro turno das eleições.
Por pura incompetência dos demais candidatos, e pela excelente competência de Dilma no cargo que ocupa.
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