terça-feira, 21 de maio de 2013

Novos empregos em abril: Brasil 196 mil X 165 mil EUA

 

Do Brasil 247 - 21 de Maio de 2013 às 16:19


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Economia nacional criou mais vagas de trabalho no mês passado do que o maior PIB do mundo; mas enquanto nos Estados Unidos do presidente Barack Obama análises saúdam resultado "acima das expectativas", no Brasil da presidente Dilma Rousseff a ordem na mídia tradicional é ser estraga prazer: "Trata-se do pior resultado para o mês desde 2009", frisa notícia do site G1; meio eletrônico das Organizações Globo esconde que, nos últimos doze meses, foram criados 1.087.410 postos formais de trabalho, com crescimento de 2,79% em comparação com período anterior; País vai vencendo a crise, mas torcida contra não cede

247 – "Trata-se do pior resultado para o mês desde 2009". Com esta frase o portal G1, um dos meios eletrônicos da família Marinho, comenta um resultado que, na verdade, é emblemático da pujança da economia brasileira. No mês de abril foram criados no País nada menos que 196.913 novos empregos. Com este resultado, a soma de vagas criadas nos últimos doze meses é de 1.087.410, um montante 2,79% superior aos doze meses anteriores. No governo Dilma Rousseff, desde janeiro de 2011, foram criados contados 4.139.853 empregos formais, o que daria, por exemplo, para acabar com a crise de desemprego na Espanha e em Portugal.

Nos Estados Unidos, a mídia local saudou a criação de 165 mil empregos no mesmo mês de abril como "acima das expectativas". Economistas consultados pelo Instituto Dow Jones afirmaram, sobre o período, que aguardavam o surgimento de 148 mil vagas. Ou seja, sobre uma previsão modesta, os americanos podem comemorar um resultado numérico inferior ao alcançado no Brasil – onde a mídia tradicional busca nas piores comparações um meio de trabalhar pelo fracasso.
O jogo de impor uma fracassomania no Brasil é arriscado. O saldo de 196 mil novos empregos no País se deu pela diferença entre 1.938.169 contratações e 1.741.256 demissões. Isto mostra uma economia de porte gigantesco, submetida a complexas situações de temperatura e pressão. 


Campanhas que apontam um Brasil que não cresce – apesar de uma dezena de indicadores objetivos em contrário – trabalham na direção de prejudicar milhões de famílias. Nos Estados Unidos, ao contrário, partindo de uma expectativa real, feita em razão de toda a crise internacional, chega-se a um resultado pior, porém efetivamente comemorado. Enquanto aqui meios com ainda grande penetração jogam contra, lá se faz coro a favor.

Na semana passada, em nova coincidência, o resultado do crescimento do PIB brasileiro no primeiro trimestre foi divulgado no mesmo dia que o crescimento do PIB do Japão no mesmo período. A exemplo de outros veículos, o jornal Folha de S. Paulo, da família Frias, saudou o resultado de 0,5% de crescimento do PIB japonês como algo próximo do espetacular, cercando de elogios a atuação do banco central do país asiático. O PIB 1% maior no Brasi – exatamente o dobro que foi conseguido pelo Japão – foi apontado como um resultado fraco, com previsões de não se repetir. O problema é que a realidade com seus fatos teima em desmentir os que não apenas jogam pelo insucesso, mas mal sabem ler números macroeconômicos e, muito menos, compará-los ao que está acontecendo no mundo.


Abaixo, notícia da portal G1, da família Marinho, sobre a criação de empregos no Brasil. Em seguida, texto da Agência Brasil com a mesma informação, mas com outro tratamento. Depois, notícia do Jornal do Brasil sobre a criação de empregos nos EUA e, a seguir, no quarto bloco, releases recebidos hoje pela redação do 247, um deles intitulado: DIANTE DE CRESCIMENTO CONTÍNUO DO SETOR, INDÚSTRIA DO PLÁSTICO REALIZA FEIRA EM SP QUE ALAVANCA A ECONOMIA DO MERCADO


(matéria completa aqui)
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