segunda-feira, 13 de maio de 2013

País vence pesquisa global de novos empregos


Feita em 42 países, nos quais foram ouvidos 65 mil recrutadores de mão de obra, pesquisa mostra que País será o maior contratador deste ano; no primeiro trimestre foram abertas 306 mil vagas; 1,5 mihão nos útimos seis meses; média de 2013 é superior a 100 mil novos empregos formais por mês; mas veículos da mídia tradicional e economistas ortodoxos ironizam "invenção" de regime de crescimento baixo e trabalho em alta; trombetear desemprego tem finalidade de atraí-lo?
Brasil 247
Argumentar contra números não é fácil, mas pode-se tentar. Nos últimos seis meses, a economia brasileira criou cerca de 1,5 milhão de novos empregos formais. Foram 306 mil no primeiro trimestre deste ano. Em março, abriram-se 106 mil postos de trabalho. Mesmo assim, em seu principal editorial desta segunda-feira 13, o jornal O Estado de S. Paulo ironiza o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por ter criado um novo regime econômico, de baixo crescimento com emprego elevado. Dias antes, o jornal O Globo, da família Marinho, pregou a fabricação de desemprego na economia brasileira, sob indução do governo, como melhor forma de combater a inflação. A base teórica para esse raciocínio vem sendo publicada em artigos pelos ex-diretores do Banco Central Ilan Goldfjan e Alexandre Schwartzman.
Apesar da torcida contra, a economia brasileira continua a dar sinais de vitalidade no indicador que o mesmo ministro Mantega, titular da condução da política econômica, de fato considera mais importante que o número do crescimento do PIB: o emprego. Pesquisa feita em 42 países, com 65 mil recrutadores de mão de obra, pela consultoria ManPower, apontou o Brasil com o maior contratador do mundo em 2013. A perspectiva dos executivos ouvidos é a de abertura de postos de trabalho 30% acima do que foi feito no ano passado. Entre os canadenses, por exemplo, esse índice ficou em 15%. Os americanos chegaram a 14%. Há, portanto, o dobro de intenções, aqui, em relação a contratações, do que nesses dois países ricos.
Ao 247, o ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan deu uma boa definição para os motivos das críticas aos baixos índices de desemprego no Brasil. “O País gosta de se autoflagelar, mas essa mania precisa acabar. Em lugar de lamentarmos deveríamos estar felizes pelas mais de 100 mil famílias que a cada mês vão conseguindo levar um emprego para dentro de suas casas”, comparou ele.”
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