“Feita em 42 países, nos quais foram
ouvidos 65 mil recrutadores de mão de obra, pesquisa mostra que País será o
maior contratador deste ano; no primeiro trimestre foram abertas 306 mil vagas;
1,5 mihão nos útimos seis meses; média de 2013 é superior a 100 mil novos
empregos formais por mês; mas veículos da mídia tradicional e economistas
ortodoxos ironizam "invenção" de regime de crescimento baixo e
trabalho em alta; trombetear desemprego tem finalidade de atraí-lo?
Brasil 247
Argumentar contra números não é fácil, mas
pode-se tentar. Nos últimos seis meses, a economia brasileira criou cerca de
1,5 milhão de novos empregos formais. Foram 306 mil no primeiro trimestre deste
ano. Em março, abriram-se 106 mil postos de trabalho. Mesmo assim, em seu
principal editorial desta segunda-feira 13, o jornal O Estado de S. Paulo
ironiza o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por ter criado um novo regime
econômico, de baixo crescimento com emprego elevado. Dias antes, o jornal O
Globo, da família Marinho, pregou a fabricação de desemprego na economia
brasileira, sob indução do governo, como melhor forma de combater a inflação. A
base teórica para esse raciocínio vem sendo publicada em artigos pelos
ex-diretores do Banco Central Ilan Goldfjan e Alexandre Schwartzman.
Apesar da torcida contra, a economia
brasileira continua a dar sinais de vitalidade no indicador que o mesmo
ministro Mantega, titular da condução da política econômica, de fato considera
mais importante que o número do crescimento do PIB: o emprego. Pesquisa feita
em 42 países, com 65 mil recrutadores de mão de obra, pela consultoria
ManPower, apontou o Brasil com o maior contratador do mundo em 2013. A perspectiva dos
executivos ouvidos é a de abertura de postos de trabalho 30% acima do que foi
feito no ano passado. Entre os canadenses, por exemplo, esse índice ficou em
15%. Os americanos chegaram a 14%. Há, portanto, o dobro de intenções, aqui, em
relação a contratações, do que nesses dois países ricos.
Ao 247, o ex-ministro do Desenvolvimento
Luiz Fernando Furlan deu uma boa definição para os motivos das críticas aos
baixos índices de desemprego no Brasil. “O País gosta de se autoflagelar, mas
essa mania precisa acabar. Em lugar de lamentarmos deveríamos estar felizes
pelas mais de 100 mil famílias que a cada mês vão conseguindo levar um emprego
para dentro de suas casas”, comparou ele.”
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