Do Blog do Miro - sábado, 4 de maio de 2013
Por Altamiro Borges
Na segunda-feira (29), o Grupo Abril, que publica a asquerosa revista Veja, anunciou que o seu lucro líquido em 2012 foi de R$ 64,17 milhões. O resultado representa uma queda de 65,5% em relação ao ano anterior, quando o império da famiglia Civita lucrou R$ 185,88 milhões com suas várias revistas, parque gráfico e o controle absoluto da distribuição nas bancas do país. A drástica queda confirma a crise do modelo de negócios da mídia impressa, decorrente do crescimento da internet e da perda de credibilidade de publicações cada vez mais partidarizadas.
Segundo o presidente executivo da Abril S/A, o ex-banqueiro Fábio Barbosa, pesaram neste resultado negativo tanto a receita, que caiu de R$ 3,15 bilhões para R$ 2,98 bilhões, como o custo da operação, que aumentou de R$ 1,45 bilhão para R$ 1,58 bilhão. Diante deste cenário, ele já anunciou que será "fundamental termos uma atenção especial para os custos de nossa operação, mas sem abrir mão da reconhecida qualidade dos nossos produtos". Na marota linguagem empresarial, quando se fala em custos operacionais já está em curso a demissão de trabalhadores e a redução dos salários.
O próprio Fábio Barbosa também realçou "o crescimento na circulação das publicações infantis", que desde seu ingresso na decadente Editora Abril tem sido uma das prioridades de negócios. Estes fatos podem indicar um período de maiores dificuldades para a Veja. Ninguém sabe ao certo qual é a real tiragem da publicação. Nas bancas de jornais e revistas, os donos se queixam do aumento do encalhe. O que mantém a revista hoje é a milionária publicidade - inclusive do governo Dilma, que adora alimentar cobras. Mas o item queda de receita sugere que também neste caso há forte retração.
Por Altamiro Borges
Na segunda-feira (29), o Grupo Abril, que publica a asquerosa revista Veja, anunciou que o seu lucro líquido em 2012 foi de R$ 64,17 milhões. O resultado representa uma queda de 65,5% em relação ao ano anterior, quando o império da famiglia Civita lucrou R$ 185,88 milhões com suas várias revistas, parque gráfico e o controle absoluto da distribuição nas bancas do país. A drástica queda confirma a crise do modelo de negócios da mídia impressa, decorrente do crescimento da internet e da perda de credibilidade de publicações cada vez mais partidarizadas.
Segundo o presidente executivo da Abril S/A, o ex-banqueiro Fábio Barbosa, pesaram neste resultado negativo tanto a receita, que caiu de R$ 3,15 bilhões para R$ 2,98 bilhões, como o custo da operação, que aumentou de R$ 1,45 bilhão para R$ 1,58 bilhão. Diante deste cenário, ele já anunciou que será "fundamental termos uma atenção especial para os custos de nossa operação, mas sem abrir mão da reconhecida qualidade dos nossos produtos". Na marota linguagem empresarial, quando se fala em custos operacionais já está em curso a demissão de trabalhadores e a redução dos salários.
O próprio Fábio Barbosa também realçou "o crescimento na circulação das publicações infantis", que desde seu ingresso na decadente Editora Abril tem sido uma das prioridades de negócios. Estes fatos podem indicar um período de maiores dificuldades para a Veja. Ninguém sabe ao certo qual é a real tiragem da publicação. Nas bancas de jornais e revistas, os donos se queixam do aumento do encalhe. O que mantém a revista hoje é a milionária publicidade - inclusive do governo Dilma, que adora alimentar cobras. Mas o item queda de receita sugere que também neste caso há forte retração.
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