CNPC,
CNOOC e Petrobras têm 10% do grupo cada uma. Shell e Total têm 20%
cada. Os 30% restantes também cabem à Petrobras, que entra como
operadora do consórcio. O grupo vai pagar um bônus de R$ 15 bilhões de
reais ao governo e planeja um investimento mínimo de R$ 610 milhões no
campo, que tem 1,5 mil km quadrados. Chambriard disse que a participação
de empresas de três continentes mostra o sucesso do leilão. “Fazem
parte do consórcio vencedor as empresas com o 2º, 3º, 7º, 8º, e 10º
maior valor de mercado do mundo entre as petroleiras. Sucesso maior que
esse é difícil de imaginar”, afirmou Chambriard.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse estar satisfeito com
o resultado do leilão. “Nunca houve no mundo um bônus de assinatura
tão grande como este. Esse consórcio vai realizar investimentos pesados.
Só comparece a um leilão como esse quem acredita no potencial.
Portanto, foi êxito total”, afirmou. Antes da realização da primeira
rodada do leilão do pré-sal, Lobão congratulou os participantes,
afirmando que Libra será um divisor de águas entre o passado e o futuro
em matéria de exploração de petróleo no país. “Esse é um tempo novo que
se abre no Brasil”, disse o ministro sobre a primeira licitação
brasileira sob o modelo de partilha.
O ministro lembrou que, com a descoberta do pré-sal, o Brasil mais do
que dobrou seu estoque de petróleo certificado. “Saímos de 12 bilhões e
superamos os 25 bilhões de barris de petróleo certificado. E há
expectativa de aumentarmos ainda mais”, disse Lobão.
Segundo
ele, a vantagem deste campo, que está entre os maiores do mundo, é que
há recursos imensos concentrados em uma pequena área, à disposição do
povo brasileiro. A ANP estima que Libra tenha entre 8 e 12 bilhões de
barris recuperáveis de petróleo. Por isso mesmo, explicou Lobão:
“Gastamos tanto tempo com estudos, na Presidência da República e no
ministério, a respeito deste assunto. Queríamos uma lei que fosse capaz
de servir melhor aos mais legítimos interesses do povo brasileiro”.
Com esse leilão, acrescentou o ministro, “queremos praticar aquilo que o
povo deseja: colocar o Brasil entre os países mais desenvolvidos em
educação e saúde do mundo, com geração de empregos na indústria naval,
em serviços e em toda a sociedade”.
No Blog do Planalto
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