Big Brother Obama está cada vez mais
enrascado; depois de espionar Brasil, México, Alemanha e Espanha, ele
também mexeu com a poderosíssima China, contando com a colaboração das
embaixadas australianas. "A China está extremamente preocupada com este
relato e exige que os Estados Unidos ofereçam um esclarecimento e uma
explicação", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa; até
onde vai essa crise?
A China cobrou uma explicação dos Estados Unidos após reportagem de um
jornal australiano afirmar que embaixadas australianas, incluindo a de
Pequim, são usadas como parte de uma operação de espionagem liderada
pelos EUA.
O jornal The Sydney Morning Herald disse nesta quinta-feira que a coleta
de informações ocorre em embaixadas australianas na Ásia, bem como em
outras missões diplomáticas, sem o conhecimento da maioria dos
diplomatas australianos.
"A China está extremamente preocupada com este relato e exige que os
Estados Unidos ofereçam um esclarecimento e uma explicação", disse Hua
Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa, em entrevista coletiva.
"Também exigimos que as embaixadas estrangeiras na China e suas equipes
respeitem a Convenção de Viena... e outros tratados internacionais e não
se envolvam em quaisquer atividades que não estejam de acordo com o seu
estatuto ou posto e prejudique a segurança e os interesses da China",
acrescentou.
China e Austrália têm um consenso para aumentar a cooperação, e ambos
veem um ao outro como uma oportunidade de desenvolvimento, segundo Hua.
Acredita-se que os próprios serviços de segurança da China mantenham uma
sofisticada operação de grampos e vigilância, pelo menos internamente,
embora o governo negue acusações de que tenta invadir redes de
computadores no exterior.
No 247
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