sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Campos e Aécio usam tática “Rei dos Camarotes” para “agregar valor” a candidaturas

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Campos e Aécio usam tática “Rei dos Camarotes” para “agregar valor” a candidaturas

8 de novembro de 2013 | 09:07
Aquele bobalhão da Vejinha, o tal Rei dos Camarotes, dizia, num de seus “mandamentos” dizia que uma das maneiras de uma nulidade como ele conseguir notoriedade era andar junto com “famosos”. “Agregar valor”, como dizia ele.
Aécio Neves e Eduardo Campos, aqui no Rio de Janeiro, estão tentando o mesmo caminho para “agregar valor” que falta às suas candidaturas.
O primeiro, com a desrespeitosa atitude de lançar, por conta própria, a candidatura do técnico de vôlei Bernardo Resende, o Bernardinho. Submeteu-o à “saia-justa” de ver sua mulher, a levantadora Fernanda Venturini, ter de vir a público dizer que era uma “forçação de barra” e que ele não seria candidato.
Agora é Eduardo Campos quem faz isso com Gilberto Gil.
Na coluna Painel, da Folha, divulga que convidou Gil para ser candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSB. Gil, diz o jornal, ainda é filiado ao PV, que Marina deixou para tentar montar seu próprio partido.
E, com isso, obrigou Gilberto Gil, uma pessoa educadíssima e extremamente gentil – tive o prazer de conhecê-lo na campanha de Brizola à Presidência, em 89 – a ter de mandar sua assessoria dizer que “desconhece o fato” e que ele não pretende se candidatar a nenhum cargo.
Isso, me perdoem, é um comportamento completamente aético, constrangendo pessoas e usando suas imagens, que foram construídas com talento e competência nas suas atividades e não herdada do que foi feito pelos avós.
Gil e Bernardinho não são subcelebridades que façam tudo para aparecer na mídia. Ou para serem candidatos apenas para fazer marketing de terceiros.
A política não é um vale-tudo, onde se atropela a vontade alheia, assim.
Por: Fernando Brito
 
Do Blog TIJOLAÇO

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