by Brasil24/7
E, para ele, não há mais remédio, uma vez que as condenações e as
prisões já são um dado do passado; ex-presidente tem dito abertamente
que indicação de Joaquim Barbosa ao Supremo Tribunal Federal foi seu
maior equívoco nos oito anos em que foi presidente da República;
sugestão foi feita por Frei Betto e chancelada pelo ex-ministro da
Justiça, Marcio Thomaz Bastos; intenção de Lula era encontrar um
ministro negro para marcar o compromisso do governo com a inclusão
social
23 DE NOVEMBRO DE 2013 ÀS 11:15
247 - O
ex-presidente Lula já não esconde de mais ninguém seu arrependimento
com a indicação de Joaquim Barbosa ao Supremo Tribunal Federal, feita em
2003, no primeiro ano de seu mandato. Lula tinha a intenção de nomear
um ministro negro para marcar o compromisso de seu governo com a
inclusão social. A sugestão do nome partiu do amigo Frei Betto e foi
chancelada pelo então ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos. Lula,
no entanto, hoje afirma que a escolha de Joaquim Barbosa foi seu maior
erro em oito anos na presidência da República.
A informação foi publicada por Ilimar Franco, do Globo:
Com
as prisões de José Dirceu e José Genoino, o ex-presidente Lula não
esconde mais sua irritação com o presidente do STF, Joaquim Barbosa. A
amigos que estiveram com Lula nos últimos dias, as críticas deixaram de
ser veladas, e ele passou a ser categórico. Disse que o maior equívoco
que cometeu na Presidência foi o de indicar Barbosa para ministro do
Supremo.
Risco zero
No
Planalto, a avaliação é que não há hipótese de o presidente do STF,
Joaquim Barbosa, filiar-se a algum partido para concorrer à Presidência
ou a algum cargo majoritário nas eleições do ano que vem. O núcleo
político do governo acha que todos os bônus obtidos por Barbosa no
Supremo cairão por terra. “Ele terá que responder sobre todas as suas
escolhas e por todos os erros e problemas enfrentados pelo partido a que
ele se filiar”, diz um interlocutor palaciano. Ministros do STF fazem a
mesma aposta e ainda contam que ele deverá se aposentar tão logo deixe a
presidência, em 2014, para evitar ser comandado por Ricardo
Lewandowski, o próximo presidente do STF.