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O argumento de Merval não tem pé nem cabeça. O próprio proprietário rural Aécio Neves leva vantagem tendo um aeroporto a 6 km de distância de sua fazenda. Isto valoriza as terras. A fazenda do tio, vizinha ao aeroporto também é valorizada. O blog Tijolaço mostrou que o valor previsto da desapropriação, que está em litígio, custará aos cofres públicos de Minas cerca de R$ 4,5 milhões, e não o R$ 1 milhão inicial, como disse Aécio.
Hoje até o jornal Folha de São Paulo desmentiu a versão oficial tucana propagada por Merval.
O jornal diz a desapropriação, ao que tudo indica, resolveu um problema do tio-avô de Aécio, ajudando a quitar uma dívida com os cofres públicos, decorrente de uma maracutaia em família no passado.
O tio-avô Múcio Tolentino era prefeito da cidade em 1983. Seu cunhado Tancredo Neves (avô de Aécio) era governador e liberou verba estadual para construir uma pista de pouso de terra batida na cidade. Múcio construiu em sua fazenda particular. O Ministério Público moveu ação de improbidade administrativa para reaver o dinheiro público usado para fazer benfeitorias em propriedade privada.
Em 2008 quando o governo Aécio fez a desapropriação, ajudou a desatar os nós. O tio-avô, em vez de ter de pagar aos cofres públicos, receberia a indenização, teria dinheiro para quitar a devolução e ficaria com o troco.
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