Claro que tem candidatos como Aécio Neves (PSDB) que é considerado um verdadeiro pai para os banqueiros, porque está disposto a fazer tudo o que eles mandam: gerar desemprego, arrochar salários e aposentarias, cortar programas sociais, sucatear educação e saúde pública, transferir patrimônio público para os banqueiros privados, promover tarifaços na conta de luz do cidadão para pagar mais dividendos da Cemig na Bolsa de Valores. Tudo isso para tirar dinheiro do povo e engordar mais ainda os lucros dos bancos. Por isso Aécio é idolatrado pelo mercado financeiro, e por isso Eduardo Campos tem seguido os passos de Aécio para ser aceito no clube dos 1% mais ricos e receber doações de campanha generosas.
Dilma joga mais duro com os bancos, acabou com a farra das tarifas bancárias sem controle, tabelando o que pode e o que não pode ser cobrado e para o correntista ter controle e ter como comparar com outros bancos. Dilma também colocou o Banco do Brasil e a CEF para competir agressivamente, ampliando sua fatia no mercado, e baixou os juros na ponta, forçando os bancos privados a baixarem também. E implantou a portabilidade de contas salário e de financiamento para o cliente poder trocar de banco.
Mas Dilma governa há quase 4 anos, além do tempo que foi ministra de Lula, e o resultado de todos os bancos sérios tem sido sólidos e lucrativos no Brasil, mesmo com bancos no estrangeiro, inclusive espanhóis, enfrentando dificuldades. Então fica a pergunta: O Santander está mal das pernas, com problemas? E, se está, se agravarão caso Dilma ganhar?
Acho que o banco deu um tiro no pé. Não é só a questão, já bastante grave, de um banco fazer proselitismo político em seu extrato e, talvez, alimentar um cenário econômico especulativo contra a economia popular. É pior porque fica parecendo desespero e deixa a própria clientela que tem dinheiro aplicado com a pulga atrás da orelha. Os clientes, mesmo os coxinhas que não gostam de Dilma, devem estar se perguntando se devem se preocupar com a solidez das aplicações no Banco.
Acho que o Santander deveria esclarecer melhor qual é sua real situação de risco, diante de cenários eleitorais que ele considera adversos para si e para seus negócios.
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