Banco espanhol sofre mais um prejuízo depois da lambança causada pelo
envio de uma recomendação aos clientes contra a reeleição da presidente
Dilma Rousseff; agora, o vice-presidente Michel Temer cancelou sua
presença num evento que seria promovido pelo Santander no Rio de
Janeiro; antes disso, prefeito de Osasco (SP), Jorge Lapas, cancelou
convênio com o Santander; trapalhada motivou demissões internas no banco
e um grande pedido de desculpas; ainda assim, clima com o Palácio do
Planalto continua tenso.
247
- A trapalhada do Santander no Brasil causou mais um estrago. Agora,
foi o vice-presidente Michel Temer quem cancelou sua presença num evento
que será promovido pelo Santander no Rio de Janeiro. Trata-se do
encontro mundial de reitores, que contaria com a presença também do
presidente mundial do banco, Emílio Botín. Agora, o próprio Botín cogita
cancelar a vinda.
O Santander já pediu desculpas formalmente, mas o clima com o Palácio do
Planalto continua pesado. Leia, abaixo, reportagem do 247, sobre outros
danos de imagem sofridos pelo banco:
TRAPALHADA ATINGE IMAGEM E PRESTÍGIO DO SANTANDER
Em site oficial, banco Santander produziu hoje manchete "importante";
sobre vermelho berrante, instituição "pede desculpas" por texto que
"feriu a diretriz interna" de não aplicar "viés político ou partidário"
em recomendações de investimentos; prejuízo de imagem não vem só; sob a
justificativa de maus serviços à população da cidade, prefeito de Osasco
encerra convênio com o banco espanhol para recolhimento de tributos
municipais; orçamento municipal é de R$ 1,9 bilhão; "O banco orienta os
caixas a se recusarem a receber IPTU e taxas sob argumento de que isso
forma fila nas agências", assinala Jorge Lapas, do PT; instituição
presidida por espanhol Jesús Zabalza, que mais cedo projetara a clientes
de alta renda que dólar pode disparar, juros subirem e bolsa cair se
presidente Dilma Rousseff subir nas pesquisas, é quem escorrega.
247 – Todos os clientes do banco Santander que tentaram, nesta
sexta-feira 25, acessar o site da instituição espanhola no Brasil se
depararam, antes de entrar no ambiente privado, com um aviso
"importante". Tratava-se, em letras brancas sobre o vermelho berrante da
instituição, de um "pedido de desculpas". Mais cedo, em mensagem
dirigida a clientes de alta renda, o mesmo Santander recomendara por
escrito que seus clientes tomassem cuidado com o que poderá acontecer
com seus investimentos caso a candidata à reeleição, pelo PT, suba nas
pesquisas eleitorais.
- Se a presidente (Dilma Rousseff) se estabilizar ou voltar a subir nas
pesquisas, um cenário de reversão pode surgir", elaborou o texto que
tinha apenas a assinatura da instituição espanhola. A seguir, traçou-se o
quadro de que "o câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos
retomariam alta e o índice Bovespa cairia". Em resumo, um inferno.
A recomendação para seus clientes endinheirados tomarem cuidado com a
eventual ascensão da presidente pegou especialmente mau para o Santander
porque não é nada disso que o presidente mundial da banca espanhola,
Emílio Botín, fala nas vezes em vai ao Palácio do Planalto. Ali,
sorridente, já posou para fotos e manifestou crer na economia brasileira
gerenciada por Dilma.
Para compensar o estrago cometido pela parcialidade da avaliação, o
próprio Santander primeiro pediu desculpas em forma de declaração
oficial, e mais tarde resolveu ocupar toda a primeira página de seu site
para dizer que "o referido texto feriu a diretriz interna" que barra
análises marcadas pelo "viés político ou partidário".
Enquanto a imagem do banco se derretia, o primeiro prejuízo objetivo
aconteceu. Em Osasco, na Grande São Paulo, município que arrecada R$ 1,9
bilhão em transferências, impostos municipais e taxas todos os anos, o
prefeito Jorge Lapas encontrou o mote que precisava para tomar uma
decisão que já vinha estudando: romper o convênio mantido com o
Santander para o recolhimento de impostos e taxas municipais.
Ao 247, Lapas explicou sua decisão:
- O volume de reclamação que a Prefeitura recebe contra o Santander é
grande. Acontece que os caixas das agências têm sido orientados a não
receberem pagamentos de IPTU e taxas municipais, sob a alegação de que
esse movimento forma filas", disse o prefeito petista. "Agora esse
problema vai acabar tanto para a população como para o Santander.
Notificamos o banco que em trinta dias o convênio será encerrado. Outros
bancos continuarão a atender o nosso público".
A recomendação do Santander para seus clientes de alta renda ficarem com
um pé atrás diante do crescimento da presidente Dilma foi considerada
"descabida" pelo prefeito Lapas:
- O banco praticou uma partidarização fora de hora e lugar.
Para a coleção de escorregões e quedas que o Santander já levou em sua
trajetória no Brasil, agora o presidente local Jesús Zabalza já tem uma a
mais para mostrar a dom Emílio.
Um comentário:
TUDO INDICA QUE O SANTANDER VAI QUEBRAR E DAR O GOLPE NOS CORRENTISTAS.
Brasil esperançaemBRASIL PENSADOR - Há 45 segundos
O QUE ESTÁ PARECENDO É QUE O SANTANDER QUER DAR O GOLPE FINANCEIRO, QUEM SABE NAO VAI QUEBRAR E COMO ISSO LEVAR O DINHEIRO DOS INVESTIDORES BRASILEIROS? É BOM QUE TODOS QUE TEM CONTA CORRENTE NESSE BANCO TOME CUIDADO. afinal o Santander quer mais é levar dinheiro brasileiro para a Espanha e salvar seu país do caos financeiro que la se encontra. As alegaçoes dele que a inflaçao esta alta nao procede pois nunca foi tao bem administrada como agora e se mantem estabilizada. Juros nao vao subir, os banqueiros nao vao poder criar novas taxas pára apli... mais »
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