segunda-feira, 4 de agosto de 2014

AEROPORTO DE MONTEZUMA VOA PELOS ARES BOMBARDEADO POR MATÉRIA DO JORNAL DO BRASIL

ATENÇÃO PARA A DENÚNCIA !


A CONSTRUTORA "PAVISAN" QUE ASFALTOU A PISTA DO AEROPORTO DE MONTEZUMA (QUE OFICIALMENTE NÃO EXISTE) QUANDO AÉCIO NEVES ERA GOVERNADOR DE MINAS GERAIS, FOI À FALÊNCIA - O SEU ENTÃO PROPRIETÁRIO,  HABIB CURY, É HOJE PRESIDENTE DO Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais. ANTES DE FALIR A CONSTRUTORA FEZ DOAÇÕES PARA AS CAMPANHAS DE AÉCIO NEVES EM 2002 E 2006. 


Anac: 'Não há aeródromo cadastrado em Montezuma, nem processo de homologação'

Aeroporto recebeu obras pelo Departamento de Estradas de Rodagem no governo de Aécio Neves
Em entrevista na última quinta-feira (31/7), o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, admitiu ter usado o aeroporto de Cláudio (MG) nos últimos anos e também a existência de uma pista de pouso municipal em Montezuma (MG). Segundo o próprio tucano, essa pista foi construída na década de 80 e recebeu obras de melhorias orçadas em R$ 300 mil durante o seu governo, inseridas no contexto de ações para a região. Aécio diz ter pousado nesse local uma vez. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou o Jornal do Brasil que "não há aeródromo cadastrado no município de Montezuma, nem em processo de homologação".
Na página do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais na internet, na opção "Obras Realizadas" é possível encontrar o edital de uma licitação homologada no ano de 2008, prevendo serviços de pavimentação, sinalização e conservação para o Aeroporto de Montezuma, que fica ao norte de Minas Gerais. A empresa vencedora do concurso foi a Construtora Pavisan e o investimento estimado em R$ 268.460,65. Na época, Aécio Neves ainda era governador de Minas.
Em 2012, a imprensa mineira publicou a polêmica envolvendo a recuperação asfáltica da BR-153 e a Construtora Pavisan, que depois de vencer a licitação para realizar o serviço na estrada, entrou em processo de recuperação judicial e falência. No mesmo ano o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) rescindiu o contrato com a empresa. 
Desde o ano passado, o deputado estadual Paulo Guedes (PT/MG) vem reunindo documentos acerca do aeroporto de Montezuma e a Pavisan. "O aeroporto em Montezuma é conversa de qualquer esquina na cidade, inclusive, de que houve processo de grilagem no aumento das terras da família do Aécio, que eles incorporaram terras com usucapião, apropriando terras que eram públicas, e depois conseguiram fazer a escritura", conta o parlamentar.
O deputado estadual conta que, para dar um "ar de legalidade", as partes envolvidas fizeram um convênio com a Prefeitura em um valor irrisório, de R$ 300 mil. "Com esse valor, não dá nem para fazer terraplanagem, ainda mais fazer aeroporto. Quando o aeroporto foi inaugurado, o Aécio foi lá como governador, um helicóptero do governo estava lá para recebê-lo e o conduziu até a fazenda do pai. Isso é de conhecimento público", destaca Guedes. Ele ainda questiona o fato de a cidade ter apenas três mil habitantes - porque é o município que tem 7500 habitantes - precisar de um aeroporto. "Qual foi o critério para fazer o aeroporto na cidade que não tenha sido a fazenda da família dele? Algumas cidades mineiras deveriam ter aeroporto, e não têm. Bocaiuva não tem, Brasília de Minas não tem, Espinosa não tem, São Francisco...", disse o parlamentar.
A equipe de Paulo Guedes está preparando um relatório com documentos colhidos nos últimos anos e deve apresentá-lo no decorrer da semana ao Ministério Público de Minas Gerais. "Vamos pedir uma perícia no aeroporto. Qual é a mágica para o aeroporto de Claudio ter custado R$ 14 milhões e o de Montezuma R$ 300 mil? Que diferença gigantesca é essa, se eles são do mesmo tamanho? Qual é o milagre?

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Cláudia Freitas e Pamela Mascarenhas
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