Fernando Brito, Tijolaço
'A decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal de bloquear a candidatura de José Roberto Arruda ao governo da capital tem seus reflexos na campanha presidencial.
É que Arruda era o candidato que dava suporte a Aécio Neves de verdade, porque o candidato ”para constar” do PSDB, Luiz Pitiman, andava pelos 5% de intenções de voto, seis vezes menos que Arruda.
E Arruda, pela herança do “rorizismo” era quem tinha capacidade de mobilizar votos populares.
É que Agnelo Queiroz, o governador petista do DF é uma “mala sem alça” e consegue ser, entre os candidatos a reeleição, um dos em piores – senão a pior – situação eleitoral, do contrário Dilma daria um salto num dos Estados onde tem situação mais desconfortável.
Necessário esperar para ver o que a direita consegue arranjar fora do Código Penal para candidatar no DF, e isso não lhe é fácil.
Mas é provável que Aécio tenha mesmo sofrido um duro golpe num dos raros pontos fortes de sua campanha.
Arruda continuará candidato por mais algum tempo, até o julgamento de recurso ao TSE, que dificilmente prosperará.
Convenhamos, porém, que sua a candidatura ser legitimada era o fim, na prática, da Lei da Ficha Limpa.
Se ele pode ser candidato a governador, mais ainda poderia o outr quase ex-vice de José Serra, Demóstenes Torres, ser candidato à reeleição no Senado."
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