Enquanto todos choram a morte de Eduardo Campos, o Datafolha, do grupo
do jornal Folha de São Paulo e do site Uol, tem pressa para arrumar
substituto para Campos. O instituto registrou nesta quarta (13)
pesquisa de intenção de voto à Presidência para testar o cenário em que
Marina Silva se torna candidata do PSB. Também testará a hipótese de o
PSB ficar sem candidato. As entrevistas começam nesta quinta (14) e
terminam dois dias depois. Serão ouvidos 2.884 eleitores. A pesquisa foi
registrada sob o nº BR-00386.
Apesar de a imprensa ter pressa em emplacar Marina, alguns políticos não veem essa facilidade
Os socialistas e Marina enfrentaram divergências nas alianças regionais, especialmente nos grandes centros. Em São Paulo, por exemplo, ela é radicalmente contra a aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin - o PSB indicou o deputado Márcio França como vice na chapa tucana. No Paraná, o partido de Campos também indicara o apoio à reeleição de Beto Richa (PSDB), e não uma candidatura própria. No Rio, Romário (PSB) tornou-se candidato ao Senado na chapa do petista Lindbergh Farias, deixando para trás as candidaturas defendidas pela ex-ministra ao governo de Miro Teixeira (Pros) e Alfredo Sirkis (PSB), que postulavam concorrer ao Palácio Guanabara.
Até o último momento, o embate regional gerou controvérsias. Marina não estava no avião de Campos, que caiu em Santos, porque o presidenciável do PSB cumpriria uma agenda de campanha ao lado do governador de São Paulo e candidato à reeleição pelo PSDB, Geraldo Alckmin. O Correio apurou, no início da noite de ontem, que uma das exigências de setores do PSB para aceitar que Marina substitua Campos é que ela respeite os acordos regionais firmados pela legenda.
Ontem mesmo, às 16h, Campos gravaria uma nova rodada de programas para o horário eleitoral. Desde que a aliança dele com Marina foi fechada, a estratégia era abusar da imagem de ambos, como uma maneira de mostrar ao eleitorado que eram duas forças políticas unidas, sem predominância de um sobre o outro. No dia da convenção nacional do partido que homologou a candidatura ao Planalto, um dos cuidados dos marqueteiros do PSB era colocar os banners com os retratos de ambos do mesmo tamanho, para evitar hierarquização.
Apesar de a imprensa ter pressa em emplacar Marina, alguns políticos não veem essa facilidade
Os socialistas e Marina enfrentaram divergências nas alianças regionais, especialmente nos grandes centros. Em São Paulo, por exemplo, ela é radicalmente contra a aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin - o PSB indicou o deputado Márcio França como vice na chapa tucana. No Paraná, o partido de Campos também indicara o apoio à reeleição de Beto Richa (PSDB), e não uma candidatura própria. No Rio, Romário (PSB) tornou-se candidato ao Senado na chapa do petista Lindbergh Farias, deixando para trás as candidaturas defendidas pela ex-ministra ao governo de Miro Teixeira (Pros) e Alfredo Sirkis (PSB), que postulavam concorrer ao Palácio Guanabara.
Até o último momento, o embate regional gerou controvérsias. Marina não estava no avião de Campos, que caiu em Santos, porque o presidenciável do PSB cumpriria uma agenda de campanha ao lado do governador de São Paulo e candidato à reeleição pelo PSDB, Geraldo Alckmin. O Correio apurou, no início da noite de ontem, que uma das exigências de setores do PSB para aceitar que Marina substitua Campos é que ela respeite os acordos regionais firmados pela legenda.
Ontem mesmo, às 16h, Campos gravaria uma nova rodada de programas para o horário eleitoral. Desde que a aliança dele com Marina foi fechada, a estratégia era abusar da imagem de ambos, como uma maneira de mostrar ao eleitorado que eram duas forças políticas unidas, sem predominância de um sobre o outro. No dia da convenção nacional do partido que homologou a candidatura ao Planalto, um dos cuidados dos marqueteiros do PSB era colocar os banners com os retratos de ambos do mesmo tamanho, para evitar hierarquização.
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