quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Debate fura bolha da Bláblá

Blablozeiras revelam contradição e superficialidade

O debate da Band é quase inútil.

Enche o palco de sub-candidatos que, em 100% dos casos, só servem para bater na Dilma.

Não somam nada.

Só esquentam o forno contra a Presidenta e levantam a bola para os da Oposição.

Serve para simular imparcialidade. Mas, não engana ninguém.

Mesmo assim, teve uma grande virtude.

Mostrou a impostura que cerca a candidatura da Bláblarina.

(Clique aqui para ver que até jornal nacional detonou o jatinho sem dono)

Na primeira intervencao dela — agora, no lugar do xale, ela veste uns óculos de moldura vermelho-horror — levou uma aula da Dilma sobre o que foi feito na Educação, com os 75% do pré-sal, os Mais Médicos, os 143 bilhões em metros, BRTs e VLTs.

A Blablá não domina os números. E não teve capacidade para revidar.

Quando Aécioporto lhe perguntou sobre a coerência de uma “nova política” que espinafra o Ackmin e apoia o Cerra, ela naufragou.

Um nanico lhe perguntou sobre o apoio de Neca Setúbal, dona do Itaú, e de Guiherme Leal, dono da Natura e seu candidato a vice em 2010.

Blablá soltou máxima blablozeira: o problema não é ter elite, mas ter pouca elite! Precisamos de elite!

Na verdade, a Dilma deveria ceder metade de seu tempo na tevê para deixar a Blablárina falar, ao vivo, e se enterrar pelas próprias blablozeiras.

Em tempo: e aquele “repórter” da Band que teve um ataque de Bonner e tratou os candidatos de “você” ?
Paulo Henrique Amorim

No CAf


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