quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Direita envergonhada

Em tempos normais, quando o sujeito diz que não existe nem direita, nem esquerda, que tudo isso deixou de fazer sentido depois da queda do muro de Berlim, e que não se prende a rótulos, blábláblá, todos nós sabemos: ele é de direita, mas está com vergonha de dizer.

Em tempos de eleições, é a mesma coisa, mas a pessoa inova.

Quando a gente pergunta em quem ela vai voltar, se sai com essa: "o voto é secreto".

Mas a vergonha continua pública.



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