O jornal inglês
The Guardian
anuncia hoje que existe uma escalada para preparar um ataque militar ao
Irã. A Inglaterra estaria se preparando para atuar como ponta-de-lança
de uma ofensiva norteamericana sobre o país. Segundo o jornal, o motivo
alegado seria o relatório da Agência Internacional de Energia Nuclear,
cuja divulgação está prevista para o dia 8, que, segundo dizem os
americanos, concluiria que o programa nuclear iraniano teria finalidades
militares.
Embora o Irã o negue e tenha se oferecido, com a mediação do Brasil e
da Turquia, a manter fora do país as reservas de urânio enriquecido
produzida suas centrífugas, se tiver mesmo propósitos militares não é
diferente do que fizeram os países desenvolvidos e, ali na região, a
Índia, o Paquistão e, sobretudo Israel, nenhum deles tendo sido vítima
de sanções internacionais e muito menos ameaças de ataques.
Ao contrário, Israel testou ontem uma nova versão do seu míssil
balístico Jericoh, com capacidade de transportar ogivas nucleares.
É curioso como todos se dispõe a gastar bilhões com guerras, mas não
com o reequilíbrio da economia. Ou será que a guerra faz parte do bom
funcionamento da economia?
De qualquer forma, os países emergentes devem aproveitar o momento “pires na mão” para dizer: com guerra, sem ajuda.
Do Blog
TIJOLAÇO.COM
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