Do Blog do Miro - quinta-feira, 23 de maio de 2013
Por Altamiro Borges
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A Polícia Federal ainda não sabe de onde partiram os boatos criminosos
sobre a suspensão do Bolsa Família, que geraram tantos transtornos em
vários estados. Mas todo mundo sabe porque os tucanos não gostam desta
política de transferência de renda que ajuda o brasileiro a minorar seu
sofrimento. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
Tereza Campello, divulgou nesta quinta-feira (23) mais um dado sobre os
êxitos do programa. Segunda ela, o Bolsa Família ajudou a reduzir em 17%
a mortalidade de crianças menores de cinco anos, entre 2004 e 2009.
A notícia altamente positiva - que certamente não terá maior destaque na mídia tucana - tem como base uma pesquisa feita em 50% dos municípios que recebem o benefício. Segundo relato de Yara Aquino, da Agência Brasil, a sondagem confirma "que o programa contribuiu, principalmente, para a redução dos óbitos em decorrência da desnutrição... Os dados apontam que a condicionalidade do Bolsa Família de determinar que as crianças estejam com o cartão de vacinação em dia foi um ponto importante, já que aumentou a cobertura de imunização contra doenças como sarampo e pólio".
O estudo registra ainda que o aumento da renda das famílias beneficiadas ampliou o acesso a alimentos e bens relacionados à saúde. "O Bolsa Família melhorou a alimentação das mães. Os estudos mostram que as famílias se dedicam a comprar comida com esses recursos e isso já é um elemento de alteração do padrão de vida da criança. Ter acompanhamento pré-natal também contribui muito porque a criança já é cuidada antes mesmo de nascer", comemora a ministra Tereza Campello.
A pesquisa também avaliou o impacto de outra iniciativa do governo, o
programa Saúde da Família, que possibilitou a redução no número de
grávidas que davam à luz sem receber atendimento pré-natal. "Os dois
programas se complementam para evitar o adoecimento das crianças na
primeira infância. É importante observar como uma pequena quantia de
dinheiro pode ter tamanho benefício em relação à mortalidade infantil”,
avalia Maurício Barreto, mestre em saúde comunitária e titular em
epidemiologia do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da
Bahia (UFBA).
O tucanato, que prefere dar muito dinheiro para os rentistas, não gosta do Bolsa Família, da queda da taxa de juros ou da redução da conta de energia elétrica. Não é para menos que vivem afirmando que estes programas são "bolsas esmolas" e elevam a "gastança pública". Na época das eleições, eles até tentam disfarçar e se travestem de defensores dos programas sociais. Eles temem que as políticas de transferência de renda resultem numa maior mortalidade dos tucanos nas urnas.
Mas é puro cinismo!
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A notícia altamente positiva - que certamente não terá maior destaque na mídia tucana - tem como base uma pesquisa feita em 50% dos municípios que recebem o benefício. Segundo relato de Yara Aquino, da Agência Brasil, a sondagem confirma "que o programa contribuiu, principalmente, para a redução dos óbitos em decorrência da desnutrição... Os dados apontam que a condicionalidade do Bolsa Família de determinar que as crianças estejam com o cartão de vacinação em dia foi um ponto importante, já que aumentou a cobertura de imunização contra doenças como sarampo e pólio".
O estudo registra ainda que o aumento da renda das famílias beneficiadas ampliou o acesso a alimentos e bens relacionados à saúde. "O Bolsa Família melhorou a alimentação das mães. Os estudos mostram que as famílias se dedicam a comprar comida com esses recursos e isso já é um elemento de alteração do padrão de vida da criança. Ter acompanhamento pré-natal também contribui muito porque a criança já é cuidada antes mesmo de nascer", comemora a ministra Tereza Campello.
O tucanato, que prefere dar muito dinheiro para os rentistas, não gosta do Bolsa Família, da queda da taxa de juros ou da redução da conta de energia elétrica. Não é para menos que vivem afirmando que estes programas são "bolsas esmolas" e elevam a "gastança pública". Na época das eleições, eles até tentam disfarçar e se travestem de defensores dos programas sociais. Eles temem que as políticas de transferência de renda resultem numa maior mortalidade dos tucanos nas urnas.
Mas é puro cinismo!
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