Por Davis Sena Filho
O presidente do STF, juiz Joaquim Barbosa, age como monarca, apesar de não ter nascido em berço majestático e muito menos ser titular de um trono por hereditariedade.
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Contudo, o juiz supremo não se faz de rogado, e, por saber que
não é rei, transformou-se em uma autoridade majestosa, pois absoluto que é ao
se apresentar à sociedade, bem como aos chefes de estado, de governo, do
Parlamento e aos seus quase iguais do Judiciário.
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Joaquim
Barbosa é absolutista, como o foram os reis e as rainhas de tempos idos. Sua
desenvoltura franca e invariavelmente contundente muitas vezes transpassa o
limiar do entendimento e do respeito mútuo entre os poderes de Estado. Sua
personalidade irascível e a vocação para o embate estimulam o conflito, e,
consequentemente, criam aberturas para que os oportunistas, os golpistas e os
manipulares promovam crises artificiais, que, de tão corriqueiras nesses
últimos 11 anos, transformam a República em um “reino” de fofocas, picardias,
maledicências, denúncias vazias e acusações irresponsáveis.
O
juiz tem dificuldade para escutar e dialogar, e, quando não gosta do que escuta
ou não concorda com as ponderações de seu interlocutor, seu gênio difícil
emerge, as palavras saem de sua boca aos borbotões, em conotações ásperas e
duras e em um volume altissonante, que passa a sensação a quem o observa de ter
perdido o controle sobre o seu pensamento, pois o mais importante juiz do País
deixa por momentos de ser magistrado para se transformar em um condestável de
capa preta, que se sente acima de todos, pois sois rei. Sois rei! Sois rei!
Não
há fotografia publicada na imprensa em que se vê o majestoso juiz a receber as
pessoas e, igualmente a elas, sentar-se para conversar sobre o assunto em
pauta. Não. Nem pensar. O juiz claramente demonstra arrogância e prepotência,
como a dizer ao seu interlocutor: “Se você disser qualquer coisa que eu não concorde
mesmo se for sensato, verdadeiro ou justo, vou te passar um “carão”, uma
reprimenda, que vai ficar difícil até para você dormir”.
É
mais ou menos assim que muitas autoridades ou até mesmo pessoas não tão
poderosas se sentem. O juiz Joaquim Barbosa não se conduz como juiz, não pensa
como juiz e parece que não compreende que a magistratura no âmbito do Supremo
Tribunal Federal não se traduz somente em julgar, absolver ou punir. Não se
limita a apenas a executar a Constituição e as leis em geral. O STF é um
Tribunal e uma Casa por onde tramitam os interesses da Nação brasileira,
inclusive os de soberania, e por isto e por causa disto o presidente do Supremo
tem a obrigação de ser humilde, educado e ponderado, pela razão de tal cargo
ser poderoso e que pode ser exercido ou não em prol do Brasil e do povo
brasileiro.
As
dores na coluna do presidente do STF, Joaquim Barbosa, não servem de forma
alguma como desculpa para o magistrado ficar em uma posição em que se torna
nítida e, por conseguinte, visível sua pose autoritária e conduta à beira de
uma explosão emocional, que faz com que seus interlocutores se sintam como se
estivessem a conversar com o próprio Nosferatu, monarca da opressão, ou o
Torquemada — o absolutista da Inquisição.
A
postura do juiz Joaquim Barbosa não condiz com os princípios republicanos. Os
Poderes da República são diferentes, mas iguais no que concerne à independência
de cada instituição. Não é agradável, sobremaneira, falar com uma pessoa que
está em pé, enquanto seu interlocutor está sentado. Essas reuniões e agendas
não se tratam de encontros informais.
Nunca vi, no exterior e no Brasil, alguém se conduzir como o juiz Joaquim Barbosa, o absolutista sem sofá, poltrona e cadeira. O STF precisa, urgentemente, providenciar um trono para o juiz Joaquim Barbosa sentar.
Nunca vi, no exterior e no Brasil, alguém se conduzir como o juiz Joaquim Barbosa, o absolutista sem sofá, poltrona e cadeira. O STF precisa, urgentemente, providenciar um trono para o juiz Joaquim Barbosa sentar.
É isso aí.
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PITACO DO ContrapontoPIG
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Diagnóstico: megalomania
* Do Aurélio: "megalomania
(è) [De megal(o)- + -mania.]
Substantivo feminino.
1.Psiq. Mania de grandeza; superestima patológica de si mesmo, das próprias qualidades; macromania: "
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