Do Conversa Afiada:
Dudu + Bláblá: a culpa é do Haddad
FHC arrasou a terra por onde passou. Lula semeou a terra.
O ansioso blogueiro ainda não se recuperou do murro no fígado que o Lula deu na Folha (*).
Lamenta, sinceramente, a violência do gesto presidencial.
É que nem a Folha acredita na Folha.
E a Tacanhêde, que, agora, deu para concordar com o Ciro ?
Os colonistas (**) merválicos estão desnorteados.
Para não incorrer no mesmo erro, o ansioso blogueiro preferiu tirar dúvidas com o Oráculo de Delfos, que se escondia no bar do magnífico restaurante Beijupirá, em Porto de Galinhas, depois de inspecionar quanto o Nunca Dantes despejou de dinheiro no porto de Suape.
(E o Dudu pensava que Suape era dele…)
Ocioso dizer que o Oráculo se dedicava a uma caipirinha de caju.
- Prezado Oráculo, por que a Bláblárina se casou com o Dudu ?
- Recomendo que você tenha respeito a dois candidatos a Presidente.
- Qual deles é o candidato, Oráculo amigo ?
- É … nessa você me pegou …
- Então, vamos lá: o que deu na telha dos dois para casar zero com zero …
- Esse Ciro é danado , hein, ansioso blogueiro ?
- E não é que a Tacanhêde concorda com o Ciro ?
- É o que você pensa. Ela concorda para discordar.
- Como assim, Mestre ?
- É uma manobra para chegar à candidatura do Serra …
- Aqui a gente trata ele de Padim Pade Cerra, por sua vocação de Pade Ciço da Móoca, por sua trajetória espiritual, devota, casta, monogâmica ao lado da Ética e da Moral…
- Com violinos ao fundo, não é isso ?
- Violinos e o Amaury … Mestre. Por que eles tentam somar zero com zero ?
- Por culpa do Haddad !
- Do Haddad ? O que ele tem a ver com isso ?
- Tudo. Ele, o Padilha …
- Haddad, Padilha… Não alcanço, Mestre.
- É porque o Dudu e, até certo ponto, a Marina – embora, no caso dela, o apetite insaciável seja mais sôfrego -, no caso deles dois havia a perspectiva de a era Lulilma se esgotaria na Dilma.
- Por que, Oráculo ?
- Por uma questão geracional. Os dois, Lula e Dilma, concluíam o seu ciclo, com um só mandato da Dilma e a Direita …
- Aquela que o Bresser chama de tartúfica e ôca .
- Essa mesmo. A Direita voltava ao Poder com os mais jovens: Marina e Eduardo.
- Até aí eu acompanho.
- Faça um esforço profundo, franza os músculos da testa que você vai acompanhar …
- Essa caipirinha de caju deixou o amigo metido a engraçado…
- Pois bem. O Haddad, principalmente ele, e o Padilha que vem aí, desmancharam essa hipótese do “fim de uma geração”.
- Por que ?
- Porque depois do Lula veio a Dilma, depois tem Haddad, tem Padilha e depois tem um desses 4,6 milhões de jovens da geração “pronatequeana” .
- Ou seja, o Lulismo…
- Que a sabida da Marina chama de “chavismo”ou “bolivarismo” .
- Original, ela, não ? Anda lendo o Ataulfo (***).
- A Direita do Bresser…
- Aqui se chama de Big House, em inglês, fica mais chic …
- Tá legal ! A Big House achava que tinha matado a descendência do Lula com o mensalão.
- Como assim ?
- Ué, os teus ataulfos apostaram nisso: o Dirceu, o Genoino, vai tudo pra fogueira. Não sobra nada de lulismo depois deles …
- É verdade. Era uma fogueira udenista … Quem acendeu o fósforo foi Lacerda…
- Pois é, meu filho. Acontece que o Lula tem descendência. Não é como o Fernando Henrique …
- O senhor quer dizer Príncipe da Privataria , o que, segundo o Miguel, não mostrou o DARF .
- Deve ser ele mesmo. O Fernando Henrique arrancou a grama por onde passou. Lula semeou o caminho !
- Temos um poeta !
- Não, meu filho ! É pura matemática eleitoral.
Pano rápido
Paulo Henrique Amorim
Dudu + Bláblá: a culpa é do Haddad
FHC arrasou a terra por onde passou. Lula semeou a terra.
O ansioso blogueiro ainda não se recuperou do murro no fígado que o Lula deu na Folha (*).
Lamenta, sinceramente, a violência do gesto presidencial.
É que nem a Folha acredita na Folha.
E a Tacanhêde, que, agora, deu para concordar com o Ciro ?
Os colonistas (**) merválicos estão desnorteados.
Para não incorrer no mesmo erro, o ansioso blogueiro preferiu tirar dúvidas com o Oráculo de Delfos, que se escondia no bar do magnífico restaurante Beijupirá, em Porto de Galinhas, depois de inspecionar quanto o Nunca Dantes despejou de dinheiro no porto de Suape.
(E o Dudu pensava que Suape era dele…)
Ocioso dizer que o Oráculo se dedicava a uma caipirinha de caju.
- Prezado Oráculo, por que a Bláblárina se casou com o Dudu ?
- Recomendo que você tenha respeito a dois candidatos a Presidente.
- Qual deles é o candidato, Oráculo amigo ?
- É … nessa você me pegou …
- Então, vamos lá: o que deu na telha dos dois para casar zero com zero …
- Esse Ciro é danado , hein, ansioso blogueiro ?
- E não é que a Tacanhêde concorda com o Ciro ?
- É o que você pensa. Ela concorda para discordar.
- Como assim, Mestre ?
- É uma manobra para chegar à candidatura do Serra …
- Aqui a gente trata ele de Padim Pade Cerra, por sua vocação de Pade Ciço da Móoca, por sua trajetória espiritual, devota, casta, monogâmica ao lado da Ética e da Moral…
- Com violinos ao fundo, não é isso ?
- Violinos e o Amaury … Mestre. Por que eles tentam somar zero com zero ?
- Por culpa do Haddad !
- Do Haddad ? O que ele tem a ver com isso ?
- Tudo. Ele, o Padilha …
- Haddad, Padilha… Não alcanço, Mestre.
- É porque o Dudu e, até certo ponto, a Marina – embora, no caso dela, o apetite insaciável seja mais sôfrego -, no caso deles dois havia a perspectiva de a era Lulilma se esgotaria na Dilma.
- Por que, Oráculo ?
- Por uma questão geracional. Os dois, Lula e Dilma, concluíam o seu ciclo, com um só mandato da Dilma e a Direita …
- Aquela que o Bresser chama de tartúfica e ôca .
- Essa mesmo. A Direita voltava ao Poder com os mais jovens: Marina e Eduardo.
- Até aí eu acompanho.
- Faça um esforço profundo, franza os músculos da testa que você vai acompanhar …
- Essa caipirinha de caju deixou o amigo metido a engraçado…
- Pois bem. O Haddad, principalmente ele, e o Padilha que vem aí, desmancharam essa hipótese do “fim de uma geração”.
- Por que ?
- Porque depois do Lula veio a Dilma, depois tem Haddad, tem Padilha e depois tem um desses 4,6 milhões de jovens da geração “pronatequeana” .
- Ou seja, o Lulismo…
- Que a sabida da Marina chama de “chavismo”ou “bolivarismo” .
- Original, ela, não ? Anda lendo o Ataulfo (***).
- A Direita do Bresser…
- Aqui se chama de Big House, em inglês, fica mais chic …
- Tá legal ! A Big House achava que tinha matado a descendência do Lula com o mensalão.
- Como assim ?
- Ué, os teus ataulfos apostaram nisso: o Dirceu, o Genoino, vai tudo pra fogueira. Não sobra nada de lulismo depois deles …
- É verdade. Era uma fogueira udenista … Quem acendeu o fósforo foi Lacerda…
- Pois é, meu filho. Acontece que o Lula tem descendência. Não é como o Fernando Henrique …
- O senhor quer dizer Príncipe da Privataria , o que, segundo o Miguel, não mostrou o DARF .
- Deve ser ele mesmo. O Fernando Henrique arrancou a grama por onde passou. Lula semeou o caminho !
- Temos um poeta !
- Não, meu filho ! É pura matemática eleitoral.
Pano rápido
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se
deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é
aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e
pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha
falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque,
depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o
ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos
militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do
PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e,
depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um
presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e,
não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar
do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Ataulfo de Paiva foi o mais
medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que
seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e
espinafrou o antecessor, no discurso de posse [10]. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”,
por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos,
em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho
perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da
TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é,
provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.
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