“Segundo vereador mais votado de São Paulo
e do Brasil, com 117 mil votos, titular da Secom e embaixador do Brasil em Roma
no governo Fernando Henrique, de quem foi tesoureiro da campanha à reeleição,
secretário de Energia de Mario Covas, chefe das Subprefeituras com José Serra e
secretário de Cultura de Geraldo Alckmin; largo currículo do polivalente Andrea
Matarazzo não foi suficiente para que seu nome fosse destacado pela mídia
tradicional na notícia da quebra, pela Justiça, de seus sigilos bancário e fiscal
sob suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção Alstom-Siemens;
Veja.com, após o surgimento do fato, optou por tratar de assunto econômico
(acima); seria como informar que a AP 470 tem 42 réus, sem lembrar que os
famosos José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, do PT, estão entre eles; dá
para entender de onde Andrea retira toda essa influência para proteger-se?;
investigação formal, agora, vai ajudar a responder estas e outras interrogações
Por que o vereador Andrea Matarazzo tem tanta força na mídia tradicional?
O que fez dele um homem tão forte, desde o início de sua carreira política, na mais alta cúpula tucana?
Como ele conseguiu começar por cima sua carreira na vida pública, em 1991, e cumprir uma trajetória ascendente, ininterrupta e repleta de poder, nos últimos 22 anos, em todas, sem exceção, as administrações tucanas no plano federal (Fernando Henrique), estadual (governos paulistas de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin) e municipal (gestões Serra e Gilberto Kassab)?
Por ser sobrinho-neto do histórico conde Francesco Matarazzo?
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