terça-feira, 22 de julho de 2014

ISRAEL JÁ ASSASSINOU 121 CRIANÇAS PALESTINAS NO MASSACRE DE GAZA

UNICEF APRESENTA NÚMEROS DO MASSACRE DOS PALESTINOS POR ISRAEL
Ataques a Gaza já mataram 121 crianças, diz Unicef
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou um apelo nesta terça-feira (22) pelo fim da violência na Faixa de Gaza, que teria provocado a morte de ao menos 121 crianças desde o dia 8 de julho, quando Israel colocou em prática uma ofensiva militar.
De acordo com o balanço do Unicef, que contabiliza as vítimas entre os dias 8 e 21 de julho, as 121 crianças mortas são: 84 meninos e 37 meninas com idades entre cinco meses de vida e 17 anos. A instituição afirma que uma a cada três crianças mortas nos ataques tem menos de 12 anos de idade.
O Unicef estima ainda que mais de 900 crianças teriam ficado feridas nos bombardeios e que 107 mil precisem de apoio psicológico especializado para superar o trauma que estão vivendo.
O porta-voz da ONU em Genebra, Jens Laerke, disse que "não há, literalmente, nenhum lugar seguro para civis" na Faixa de Gaza neste momento. Ele definiu a situação como "devastadora". "Mais de 100 mil pessoas estão refugiadas em 69 escolas gerenciadas pela Agência das Nações Unidas aos Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês".
Nesta terça-feira, a agência de notícias palestina al-Ray, ligada ao Hamas, informou que subiu para 605 o número de mortos nos confrontos e para 3,7 mil o de feridos.
Um porta-voz militar israelense disse, por sua vez, que, desde o início da ofensiva militar, foram atingidos 1.388 alvos e mortos 183 "terroristas" do Hamas.
Milhares de pessoas fugiram nesta terça-feira do norte da Faixa de Gaza devido a bombardeiros israelenses iniciados durante a noite.
Enquanto isso, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, deve prolongar por um dia sua visita ao Cairo, no Egito, onde discute a crise no Oriente Médio. Também está previsto para esta terça-feira um encontro entre o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. (ANSA)

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