domingo, 20 de julho de 2014

O pote de ouro de Aécio Neves

Palmério Dória 

Agora que se começa a destrinchar o way of life de Aécio Neves, convém relembrar notinhas que surgiram após o incidente policial no Rio. Lembra? Apanhado numa blitz, a bordo de um de seus inúmeros carrões, Aécio estava com a carteira vencida e recusou-se a soprar o bafômetro.

As tais notinhas eram sobre uma frota de carros de luxo ligada a uma emissora, com o sugestivo nome de Rádio Arco-Íris, e um jato em nome de parentes que ele usa para circular mundo afora. Um jatinho significa que por trás deve haver uma fortuna umas 20 vezes maior: o hangar, a tripulação, a manutenção, o combustível.

Só se ele tiver acesso ao pote de ouro que, dizem, existe no fim do arco-íris. A mídia, ao tomar conhecimento dessa vida que lembra a dos antigos playboys internacionais, Rubirosa, Jorge Guinle, Baby Pignatary, fez de conta que não era com ela.

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