por Diego Paes
Levitando na sua aura de Realeza, Marina Silva irá servir perfeitamente
como uma Rainha de Copas para agraciar cada setor da Alta Burguesia
brasileira. Acreditando que sua “sobrevivência” (na verdade sua fuga do
encontro com Alckmin) deveu-se à Providência Divina, assim como
príncipes e princesas nascem escolhidos pelo próprio Deus para serem
Reis e Rainhas.
Um governo de Marina não será de coalizão, de acordos, de “fazer
política”; será um governo para entregar o Brasil de porteiras fechadas.
Primeiro para ONGs americanas e europeias que querem transformar a
Amazônia em Reserva da Biosfera, para eles poderem explorar. Assim já
fazem em muitas reservas indígenas, onde lutam a qualquer custo pro
Governo Brasileiro não Legislar nessas imensas áreas da região
amazônica. Marina acredita que a Região Amazônica, e aí incluindo nossos
países vizinhos, é na verdade uma grande ilha de Avatar.
Dali, todo seu poder soberano e divino será emanado para salvar o resto
da humanidade, da perversidade do homem, do capital, do consumo, do
desenvolvimento e igualdade social.
Segundo, ela é contra o desenvolvimento sócio-econômico-industrial do
Brasil. Para ela e seus assessores econômicos, os brasileiros vivem uma
sede por consumismo – esta aí mais uma contradição da candidata – ao
comungar da fé neopentecostal, logo comungaria da Teologia da
Prosperidade – e ela é contra a prosperidade, vulgo consumo, do povo
brasileiro.
Terceiro, Marina é totalmente contra a única indústria brasileira que
vem segurando nossa economia há décadas, ainda mais depois do desmonte
do Estado nos anos 90. Por ela, o Brasil deixaria de exportar
commodities ontem. Soja, cana, milho, laranja, carne, aves, suínos: nem
pensar… São negócios que “destroem” o meio ambiente. Em seu discurso
“sonhático” o ideal seria vivermos em ecovilas, cada um produzindo o
necessário para sua subsistência. Por um lado seria até interessante,
poderemos viver na pele cenas de Senhor dos Anéis e Guerra dos Tronos,
onde o comércio e toda a vida urbana gira em torno de suas feiras e
escambo!
O Brasil Colônia de Marina terá suas próprias Capitanias Hereditárias. A
divisão do país pela ambientalista e seu (sic) PSB já está feita: em SP
apóia Alckmin, em Santa Catarina os Borhausen, no Piaui Heráclito
Fortes, em Pernambuco estão de braços dados com Jarbas Vasconcelos.
Em Minas, Alagoas e Rio de Janeiro outras parcerias polêmicas. Ou seja,
seu canto de sereia da “Nova Política” dura até o final do primeiro
paragrafo de sua candidatura. Suas articulações e coligações de novas só
têm o apelo do marketing antipolítico, usado desde os protestos de
2013; quando um dirigente da REDE quebrou vitrais do Palácio do
Itamaraty.
Com Marina voltaremos ao Brasil “Sem Luz Para Todos”, para ela o Estado
vem gastando muito em saúde, educação, obras de infraestrutura, geração
de energia, crescimento do salário e do poder de compra. O importante
para Marina é o Brasil seguir pagando juros altíssimos de sua divida
para alegrar seus parceiros banqueiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário