Quem pensou que Joaquim Barbosa, depois das férias do STF, ia mudar quebrou a cara.
Joquim Barbosa continua o mesmo, não mudou nada.
Barbosa é assim:só ele é o certo, só ele sabe de lei, só ele sabe tomar cachaça, só ele sabe espancar mulher.
Joaquim Barbosa, derrotado na votação no STF que cassou a liminar de
Luiz Fux, que obrigava o Parlamento a votar em ordem cronológica os
vetos presidenciais, disparou: "A decisão de ontem foi preliminar, foi
de alerta ao Congresso".
Barbosa tem que ter em mente que ele manda no STF, no Poder Legislativo
quem manda são os deputados, todos eleitos pelo povo.Ao contrário de
Barbosa, que chegou ao STF após uma romaria nos gabinetes de vários
deputados, senadores, ministros, de dentre os quais o ex-ministro José
Dirceu, que foi o grande fiador da sua nomeação, os deputados foram
eleitos, como já dito, pelo povo.É ao povo que os deputados devem
obediência.A ingerência do Poder Judiciário em assuntos do Poder
Legislativo, assim como do Poder Executivo, é prejudicial ao equilíbrio
entre os Três Poderes, configurando-se num desrespeito ao povo que
elegeu seus representantes na Câmara Federal e no Senado.Barbosa tem que
respeitar o sistema de freios e contrapesos, que é a forma pela qual os três poderes se regulam, a fim de evitar abusos.
Não se contentando com a ameça velada a um dos Poderes da República,
Barbosa, afirmou em entrevista, que os réus da Ação Penal 470, como José
Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha, serão presos até o fim de
junho.
Barbosa tem que entender que a execução das penas dos réus do mensalão
não depende só dele, depende também dos demais ministros da Corte e,
sobretudo, dos réus, que ainda têm o direito de recorrer.Só após o
trânsito em julgado da decisão, isto é, depois de esgotadas todas as
possibilidades de recursos, é que a sentença pode ser executada.Antes do
trânsito em julgado as penas não podem ser cumpridas, a não ser que
Barbosa rasgue, como fez durante todo o curso da ação Penal 470, a
Constituição da República e a jurisprudência do STF.
Mas Barbosa ainda não satisfeito, disse, na mesma entrevista " Nós temos
parlamentares aí que estão há 30, 40 anos no Congresso,
ininterruptamente. E aqui ninguém jamais pensou em estabelecer 'term
limit' (limitação no número de mandatos em reeleição).
Mesmo admitindo que Barbosa não tem nada a ver com os assuntos do
Congresso Nacional, acho que aqui ele tem razão.Deve haver um limite
para o exercício do mandato parlamentar.Como acho também que teve haver,
e aqui é muito mais importante, um limite para o exercício de cargo de
ministro no STF.Tem que acabar com essa história de vitaliciedade no
STF.
Curioso é que Joaquim diz tanta merda e os deputados, ministros,
senadores, presidente se cagam de medo dele, não tem só um político para
se insurgir contra o autoritarismo desse ministro, que tem a proeza de
ser muito pior que Marco Aurélio e Gilmar Mendes no exercício
da presidência do Supremo Tribunal Federal.
Como bem disse o blogueiro Marcus Vinícius, nenhum
outro país democrático vê-se um presidente da Corte Suprema fazer
comentários desairosos a outro Poder.Realmente, só no Brasil isso
ocorre, sem que ninguém tome uma providência.
É verdade que o Congresso tem seus vícios, o que não é privilégio só do
Brasil, mas quem deve extirpá-los é o povo, que tem o poder do voto.O
que não pode é um membro do STF meter o bico onde não é chamado, isso é
ingerência indevida, descabida.
Barbosa tem mais é que se preocupar com a corrupção e s regalias que há
no Poder Judiciário. Taí o escândalo de Eliana Calmon, que levou a
bagatela de R$ 510 mil reais a título de Auxílo-Moradia e Refeição.
Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário