sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cantanhêde “paz e amor” é sinal de Datafolha “cheirosa”?


9 de Aug de 2013 | 13:41
Não sei se a coluna de hoje de Eliane Cantanhêde foi motivada por alguma “inside information” da pesquisa Datafolha programada pra sair este final de semana.
Mas que tem toda a pinta, tem.
A colunista da “massa cheirosa” já se sai com explicações para uma eventual recuperação de prestígio para Dilma Roussef.
Afinal, a Presidenta:
  1. “não sai da TV, do rádio, dos jornais, da internet, ocupando todos os espaços que a oposição não tem como disputar” (meu Deus, como alguém consegue dizer uma coisas destas, sendo a mídia brasileira o que é, a verdadeira oposição, como admitiu, não faz muito, a presidente da Associação de Jornais, da mesma Folha da Cantanhêde!);
  2. “As guerras da presidente parecem bem marqueteiras: são polêmicas e geram reações, mas têm ressonância na maioria da população –ou do eleitorado–, que aprova um plebiscito, a reforma política, os royalties para a educação e a queda de braço com os médicos para que mais municípios sejam atendidos.”;
  3. “Dilma também passou a conversar (dizem que está até aprendendo a ouvir) com o PMDB e os partidos aliados. “
  4. “Ela até liberou uma bolada para os parlamentares”;
  5. “começa a ser interrompida a sequência, que parecia interminável, de notícias ruins na economia.“;
  6. “os protestos das ruas refluíram de um lado e a rede da internet recrudesceu de outro, querendo arrancar o sangue dos tucanos no escândalo da Siemens.”
Cantanhêde termina sua coluna dizendo que “não se sabe o que acontecerá com os ventos e com Dilma nas próximas pesquisas, mas a mudança de clima na política já dá para sentir”.
Dá sim, sobretudo quando uma colunista tão tucana e parcial começa a admitir que as coisas não vão tão bem para os adeptos do “quanto pior, melhor”.
Por: Fernando Brito

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