Cade impõe derrota à Globo e seu cartel publicitário
30 de agosto de 2013 | 17:42
Alertado pelo Paulo Henrique Amorim – e seu afiadíssimo Conversa Afiada
– fico sabendo que a Globo terá de por fim à prática anticoncorrencial
de captação de anúncios nos jornais do grupo: O Globo, Extra e Expresso.
A coisa funcionava assim: preços especiais para quem anunciasse em todos os jornais, ou com exclusividade para estes ou, ainda, de forma “casada” com a Rede Globo de Televisão. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica – o Cade – determinou ontem a cessação imediata “das práticas com possíveis efeitos anticompetitivos”.
A investigação começou em 2005 a partir de denúncia dos veículos Jornal do Brasil e O Dia. A prática anticompetitiva adotada pela Infoglobo, emprega global controladora dos jornais, segundo a representação, ”consistiria na imposição de exclusividade na compra de espaços para publicação de anúncios publicitários; concessão de descontos condicionados à compra de espaços publicitários em mais de um jornal editado pelo grupo Globo; concessão de condições diferenciadas para divulgação de propaganda em televisão aberta, em decorrência de a Rede Globo de Televisão pertencer ao mesmo grupo econômico da acusada; comercialização do jornal Extra com preço de venda ao leitor abaixo do custo; e fornecimento de espaço de propaganda abaixo do preço de custo no Extra”.
O Cade impôs uma multa de R$ 2 milhões à Infoglobo.
Pena que demorou tanto que o Jornal do Brasil teve de sumir das bancas e se limitar à internet.
Antes tarde do que nunca, porém.
Por: Fernando Brito
A coisa funcionava assim: preços especiais para quem anunciasse em todos os jornais, ou com exclusividade para estes ou, ainda, de forma “casada” com a Rede Globo de Televisão. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica – o Cade – determinou ontem a cessação imediata “das práticas com possíveis efeitos anticompetitivos”.
A investigação começou em 2005 a partir de denúncia dos veículos Jornal do Brasil e O Dia. A prática anticompetitiva adotada pela Infoglobo, emprega global controladora dos jornais, segundo a representação, ”consistiria na imposição de exclusividade na compra de espaços para publicação de anúncios publicitários; concessão de descontos condicionados à compra de espaços publicitários em mais de um jornal editado pelo grupo Globo; concessão de condições diferenciadas para divulgação de propaganda em televisão aberta, em decorrência de a Rede Globo de Televisão pertencer ao mesmo grupo econômico da acusada; comercialização do jornal Extra com preço de venda ao leitor abaixo do custo; e fornecimento de espaço de propaganda abaixo do preço de custo no Extra”.
O Cade impôs uma multa de R$ 2 milhões à Infoglobo.
Pena que demorou tanto que o Jornal do Brasil teve de sumir das bancas e se limitar à internet.
Antes tarde do que nunca, porém.
Por: Fernando Brito
Relacionados
- Trensalão: Istoé dá nome aos bois
- Bomba! Estagiário assume lugar de Merval!
- Viu, Merval, propina tucana da Alstom também era federal
Nenhum comentário:
Postar um comentário