quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Radicais da oposição articulam o 7 de setembro


Protestos convocados para o feriado da Independência, que já geram a expectativa de quebra-quebra, estão sendo articulados por grupos políticos que alimentam o radicalismo; entre eles, uma ONG ligada à família do deputado Jair Bolsonaro; outro organizador já foi funcionário fantasma do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB-PR); em nota, grupo Anonymous ressalta caráter apartidário do protesto que está convocando 4,6 milhões de brasileiros em 147 cidades no País; será?
Qual é a mão que balança o berço do 7 de setembro? Cercado de expectativa, o próximo feriado da Independência deve marcar a reabertura da temporada de protestos no País. Manifestações convocadas pelas redes sociais projetam que 4,6 milhões de brasileiros poderão ir às ruas, em 147 cidades brasileiras. Grupos mais radicais já falam até, de forma explícita, em promover quebra-quebra.
Mas será que são manifestações autônomas da "cidadania" ou há uma articulação política por trás dessas convocações? Uma reportagem da revista Carta Capital publicada deste fim de semana ("O desfile golpista", de André Barrocal) lança algumas luzes sobre essa movimentação. Segundo o texto, entre os agitadores do 7 de setembro estão a ONG "Brazil No Corrupt", ligada à família do deputado homofóbico Jair Bolsonaro (PP-RJ), que defende abertamente o regime militar de 64, e um militante virtual na internet. Ele se chama Ari Nogueira e já trabalhou no gabinete do deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB-PR), que comanda há anos a Assembleia Legislativa do Paraná – Ari, que usa no Twitter o pseudônimo Ary Kara, estaria sendo investigado por ser um dos funcionários fantasma do Legislativo paranaense, lotado no gabinete de Rossoni.”
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